8 de dezembro de 2010

MARANATA! ORA VEM SENHOR JESUS!

MARANATA: ORA VEM SENHOR JESUS!

“Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!”.


1 - A VOLTA DO SENHOR JESUS

Talvez não exista na bíblia assunto que cause, ao mesmo tempo, reações tão variadas nas pessoas como esse que estamos falando. Alguns ficam confusos, outros se alegram, alguns outros sentem medo, muitos ansiedade. Mas todos são chamados a reagir de alguma forma a essa realidade tão alvissareira que é a volta de Jesus.

Não nos prenderemos a analisar e debater questões teólogo-escatológicas a respeito do tema, o que demandaria muito tempo, informação, espaço e coragem (não que este último item tenha nos faltado), mas tentaremos trazer algumas reflexões bastante práticas sobre a nossa mais gloriosa esperança.

A partir do que diz o apóstolo Paulo em I Tessalonicenses 4.16, vamos extrair nossas primeiras linhas de meditação:

“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras”.

A ordem de que nos fala Paulo, revela a fidelidade de Deus em cumprir sua promessa, feita não apenas a igreja, mas todos os homens sentirão o efeito deste acontecimento. Para os crentes, há um sentimento de amor, esperança, trabalho, oração, respeito e vigilância. Para os incrédulos, hoje é motivo de zombaria, mas se transformará em vergonha, surpresa e arrependimento tardio.

Permitam-me voltar ao texto bíblico, para fazer algumas cosiderações:

I – Encontro Pessoal

Um dos fatos mais agradáveis sobre o arrebatamento é que será um encontro particular, pessoal e personalizado de cada crente com o Senhor. Não foi exatamente o que Ele prometeu aos seus seguidores?

“Não vos deixarei órfãos, voltarei a vós”. (João 14.28).

Numa vida de tantas promessas descumpridas, desencontros e decepções é como se ouvíssemos a voz de Deus dizendo: “fique tranqüilo, não vou mandar representante e nem vou te esperar em algum lugar, eu vou pessoalmente me encontrar contigo”. Não é maravilhoso isso?

II – Encontro Vitorioso

Você já deve ter percebido que temos grande facilidade em aliar-nos a pessoas vitoriosas. Campeões atraem multidões, vinculam projetos, motivam grupos e tornam-se símbolo de sua geração. Jesus foi muito que isso. Imagine que qualquer religião do mundo subsistiria sem seu líder, seria simplesmente alterar seus fundamentos. Já no cristianismo, Jesus é a razão de ser de qualquer motivação, e essa motivação dura séculos, gerações, culturas e vence crenças a cada dia. Por que isso? Porque ELE é vitorioso!

Se ele não tivesse ressuscitado nossa crença seria boba, vã. Mas ele está vivo! E nos fará vitoriosos com ele também através da ressurreição. Será uma vitória sobre o medo, a fraqueza, a morte, a tentação, o pecado, o mundo. Uma vitória com sabor de eternidade.

III – Encontro Eterno

Alguém diz que o que é bom, dura pouco, e, de fato, os maiores prazeres da vida são curtos, arbitrários e limitados. Não temos o controle sobre a dor e o sofrimento, de igual modo sobre a felicidade e a alegria. Somos em tudo limitados.

Mas isso não será sempre assim. Deus, com seu caráter eterno nos fará eternos com Ele. Reflita nessas duas passagens:

“ ...aquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou de nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!”.

“Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”

Não precisaria dizer mais nada, mas ousarei te lembrar algumas coisas que me estimulam a fazer o convite “maranata” todos os dias da minha vida. Eu não vou chorar, pra sempre; eu não vou pecar, pra sempre; eu serei povo de Deus, pra sempre; não vou sofrer a morte de ninguém, pra sempre; terei consolo presente e imediato do Senhor, pra sempre; não terei depressões, pra sempre; não serei frustrado, pra sempre! Aleluia, pra sempre! Acho que não preciso mais falar sobre esse texto, por enquanto.

2 – OS SINAIS

Jesus disse que os sinais da sua vinda seriam claros:

“Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerra; vede, não vos assusteis porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”. (Mateus 24.4-6)

Identificaremos alguns comportamentos em vários apontamentos que lançam luz sobre a volta de Jesus:

 Substituição expressa e tácita da pessoa de Cristo;
 Conflitos políticos;
 Catástrofes sociais, naturais e ecológicas;
 Relacionamentos fragilizados e conflituosos;
 Apostasia, esfriamento do amor.

3 – O EVENTO

Não há data e hora definida para a volta de Jesus, mas a absoluta certeza de que ela ocorrerá é que motiva cada crente ao trabalho do reino. Observe o que disse o Senhor:

“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações”. Então, virá o fim. (Mateus 24.14).

Não acredito que a igreja tenha o poder de determinar o tempo do arrebatamento, não nos seria dado uma prerrogativa capaz de afrontar o absoluto poder de Deus sobre as épocas, mas creio que a entrega ao trabalho é que torna a espera por Jesus agradável e menos desgastante. O tempo de Deus em relação ao seu retorno, mais tem a ver com sua misericórdia do que com a disposição do seu povo ao serviço evangelístico, apesar de que, a esperança da vinda gloriosa de Jesus nos move, inevitavelmente, ao trabalho.
“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se”. (2 Pedro 3.9)
O fato de ser um evento sem data, não será surpresa para a igreja que o aguarda tão ansiosamente. Os cristãos da época de Paulo já aguardavam Jesus em seus dias. O fato dele dizer que ninguém sabe do dia e hora, não é para estarmos desapercebidos a ponto de sermos surpreendidos, mas vigilantes e preparados.
A volta de Jesus é um estímulo à comunhão entre os santos, conforme aprendemos com o ensinamento de Paulo:
“Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha”. (I Coríntios 11.26)
Nossa comunhão não se expressa pelo fato de freqüentarmos a mesma igreja ou de participarmos do mesmo departamento, muito menos por seguirmos as mesmas regras e ordenamentos, mas no fato de participarmos de um só corpo. É a vital diferença entre viver apenas em união, a comunhão é o caminho da unidade.
Se temos esperança no retorno do mestre, a comunhão, o amor recíproco, o suporte para com os mais fracos deve ser uma marca indelével em cada “arrebatado”.
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dizer MARANATA é mais do que convidar Jesus a que volte, mas assumir uma vida correspondente com esse convite. É amá-lo, desejar sua presença a cada instante de vida, imitar seus passos e divulgar isso ao máximo de pessoas que pudermos. Jesus vem, e isso nos enche de alegria e esperança. MARANATA!

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