26 de outubro de 2011

O PODER DE UM ABRAÇO

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" Mateus 11.28

Estes dias estava conversando com uma pessoa muito querida e ela me contou uma vivência pessoal que achei tão especial que decidi compartilhar.
Esta minha amiga trabalha em um brechó de um hospital como voluntária. Certo dia adentrou na loja certa senhora que estava com excesso de peso e de cara, a minha amiga pensou que não tinha nada na loja na numeração dela.
Se sentiu apreensiva e constrangida naquela situação vendo a senhora percorrer as araras em busca de algo que minha amiga sabia que ela não encontraria.
Ficou angustiada porque não queria que a senhora se sentisse mal pelo tamanho das peças de roupas, se sentindo excluída e fazendo a questão sobre o seu peso vir a tona de forma implicita.
Naquele momento ela orou a Deus e pediu que lhe desse sabedoria para conduzir a situação evitando que aquela senhora se sentisse excluída ou humilhada na sua auto estima.
Foi quando o esperado aconteceu. A senhora se dirigiu a minha amiga e disse tristinha:
E... não tem nada grande né?
E a minha amiga, sem até aquele momento saber o que diria, simplesmente abriu os braços de uma ponta a outra e lhe respondeu:
Quem disse? Claro que tem! Olha só o tamanho desse abraço!
E a abraçou com muito carinho...
A senhora então se entregou aquele abraço acolhedor e deixou-se tomar pelas lágrimas exclamando: Há quanto tempo que ninguém me dava um abraço. E chorando, tal qual uma criança a procura de colo lhe disse Não encontrei o que vim buscar mas encontrei muito mais do que procurava.
E naquele momento, através dos braços calorosos de minha amiga, Deus afagou a alma daquela criatura, tão carente de amor e de carinho.
Quantas almas não se encontram também tão necessitada de um simples abraço, de uma palavra de carinho, de um gesto de amor.
Será que dentro de nós, se procurarmos no nosso baú, lá nas prateleiras da nossa alma, no estoque do nosso coração, também não acharemos algo "grande" que siva para alguém?
Deus através de Seu Filho Jesus Cristo, nos espera de braços abertos, é dessa maneira que devemos olhar para Aquele que se deu ao sacrifício para nos Salvar.
(Desconheço a autoria)

24 de setembro de 2011

NORMALIDADE

Você já parou para pensar em quantas vezes e em quais situações você já mudou de idéia? Mudam sentimentos, crenças, posturas, posições e entendimentos. Tudo muda.
O que deveria ser uma coisa boa, aliás, a flexibilidade é virtude ensinada em todos os estudos que versam sobre comportamento, passa a ser um problema quando começamos a permitir o condicionamento sistemático de nossa mente aos padrões estabelecidos pelos macro-influenciadores de opiniões.
Tenho dito que nem tudo que anda linearmente para frente, é progresso ou evolução. Na maioria das vezes o tempo acaba exatamente trazendo retrocessos perigosos para o que pensamos e para as fontes que guiam nossos comportamentos e decisões.
Nosso senso de “normalidade” vai sendo atacado por condições ditas culturais e sociais nos levando a um conformismo perigoso. Passamos a reputar mal por bem, certo por errado, ilícito por conveniente e por aí vai.
Isso é refletido em todos os setores da nossa vida. Não há como separar uma parte de nós de outra parte de nós. Estamos “linkados” de tal maneira, que, o contrário disso nos faria pessoas não-humanas, sem constituição definida. E é neste sentido que reflito o quanto se tornou também “normal” ser um cristão.
O padrão atual da prática do evangelho ensina exatamente a não-prática do evangelho. É normal não fazer nada. É normal não influenciar. É normal se omitir. É normal não se importar. É tudo tão normal que fica difícil saber onde está realmente a diferença entre quem serve a Deus e quem não serve.
Quero que você reflita em duas coisas comigo. A primeira delas é sobre o quanto a sua conduta de cristão mudou nos últimos tempos. O que você fazia e hoje não faz mais? O que mudou na sua forma de crer? Você pode se considerar hoje uma pessoa melhor do que quando abraçou a fé em Deus e em Cristo?
A segunda reflexão é: o meu modo de viver influencia? O que eu faço, falo ou penso melhora a vida de alguém? Ou seja, se a minha existência não é uma construção evolutiva de mudanças influenciadoras, estou gastando minha vida inutilmente. Cristo não deve ser um escape ou uma sombra onde eu possa apenas me esconder, deve ser um combustível que faça praticar mudanças na minha própria vida e na vida de outras pessoas.
Por fim, devo tentar uma vida anormal, influenciadora, impactante. Se o normal não tá funcionando, o jeito é ser como JESUS: diferente de tudo e de todos!

12 de setembro de 2011

RELEITURA DO TEXTO BÍBLICO

O processo de interpretação e releitura da Palavra, não será apenas o exercício hermenêutico da compreensão do texto escrito, mas sobretudo a extração das lições e das práticas do que ela ensina para cada povo, posto em lugares diferentes na linha da historia. O grande desafio é, portanto, entender como cada cultura pode ser alcançada e influenciada pelas lições sagradas, mesmo vivendo épocas e costumes tão distintos. Nossa interpretação em ambos os contextos (hermenêutico e prático), não nos torna em momento algum autorizados a inferir ou interferir nos seus propósitos originais – revelação e inspiração – mas ela mesma nos permite compreendê-la de posse do nosso próprio conhecimento do seu autor, à medida em que ele nos é apresentado por meio dela. Enquanto os desígnios eternos não cheguem à totalidade da sua execução, prosseguimos na nossa maravilhosa busca por extrair do Santo Texto, a melhor maneira de vivê-lo, entendê-lo e fazê-lo conhecido.

6 de setembro de 2011

PORQUE TE AMO?

Te amar está acima dos teus defeitos ou das tuas virtudes. Podes melhorar no que falta e piorar em alguma qualidade sem que isso interfira no que sinto por ti. É pela essencia do que és, buscando levar-te ao melhor que puderes ser!

2 de setembro de 2011

O QUE ANDA ACONTECENDO COM O REINO?

Jesus não é evangélico.
Shofar não é instrumento sagrado.
Pastor/apóstolo/profeta/missionários (e afins) não são significado de "melhor amigo de Deus".
Bíblia não é manual pra ficar rico.
Ministro de louvor não é especialista em "tocar o coração" de Deus.
Lançar CD e DVD não significa viver as bençãos de Deus.
Espiritualizar tudo é papel de quem adora ocultar seus próprios pecados e não gosta de assumir responsabilidades
(Irinéa Matos)

ISSO É UMA MERDA!

“Enquanto você dormia ontem, 30.000 crianças morreram de fome ou de doenças relacionadas a má nutrição. E mais, a maioria de vocês nunca ajudaram em merda nenhuma. E o que é pior: você está mais perturbado com o fato de eu ter dito ‘merda’ do que com a notícia de que 30.000 crianças morreram de fome na última noite”

24 de agosto de 2011

IMPERFEITO

Pai, perdoa o meu jeito de achar que sou perfeito
Vejo erro nas pessoas, e não olho meus defeitos
Justifico-me com o bem quando o mal eu pratiquei
No final, eu reconheço quando eu erro outra vez
Estou sempre declarando: "quero ser como criança"
Com o coração tão cheio de maldade e de vingança
Pai, perdoa o meu jeito de achar que sou perfeito
Sou tão falho pecador detalhado de defeitos.

Pai, meu Pai, tenho muito que mudar
Pai, meu Pai, me ajude a melhorar.

Pai, a minha oração pode parecer tão dura
É que essa realidade no meu peito só machuca
Não dava pra esperar, amanhã seria tarde
Te entregar meu coração é minha prioridade
Me olhando nessa hora ainda não sou perfeito
Mas eu sinto que me amas mesmo eu sendo desse jeito
Obrigado por me ouvir
Não vou nem me despedir
Fica aqui dentro de mim
Para nunca mais sair.

23 de agosto de 2011

BORA SER FELIZ!!

"As pessoas complicam muito as coisas... Tá com saudades? Liga. Quer encontrar? Convida. Quer compreensão? Explique-se. Tá com dúvidas? Pergunta. Não gostou? Fala. Gostou? Fala mais. Quer algo? Pedir é a melhor maneira de começar a merecer. Se o "NÃO" você já tem, só corre o risco do "SIM"... A vida é uma só!!! Bora ser feliz..

18 de agosto de 2011


MANIFESTO CRISTÃO

UM AMIGO INDICOU A POSTAGEM. DURAS PALAVRAS, MAS DE INEGÁVEL REALIDADE E ATUALIDADE. QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA DE NÓS!

A maior parte do cristianismo evangélico hoje é fundamentado em clichês. A maior parte do nosso cristianismo vem de músicos que se dizem cristãos, e não da bíblia. A maior parte do que os evangélicos acreditam é ditado pela cultura secular e não pela escritura.

Poucos são os que encontram a porta estreita. Consequentemente, as ideias mais populares possivelmente não são os conceitos mais próximos da verdade bíblica. Nos dias de hoje, desconfie de qualquer “Best-seller”. Desconfie de qualquer um que for sucesso ou um furacão de vendas, simplesmente porque a genuína verdade cristã jamais foi e nunca será “digerida” pelas massas. A maior prova disso, é que mataram o seu autor. Se caiu no gosto da maioria é falso. Lembre-se, Jesus se referiu aos seus verdadeiros seguidores como “pequenino rebanho”.

A apostasia que a Bíblia nos advertiu que seria evidente nos últimos dias já está em pleno andamento. Somente aqueles que se mantiverem firmes a Palavra de Deus serão protegidos e salvos. Este remanescente de crentes fiéis será visto como pessoas antiquadas e de mentalidade fechada.

A natureza da salvação de Cristo é deploravelmente deturpada pelo evangelista moderno. Eles anunciam um Salvador do inferno ao invés de um Salvador do pecado. E é por isso que muitos são fatalmente enganados, pois há multidões que desejam escapar do Lago de fogo, mas que não têm nenhum desejo de ficarem livres de sua pecaminosidade e mundanismo. Sem santificação ninguém verá o Senhor.

Os Evangélicos modernos procuram encher suas igrejas de analfabetos bíblicos, convencendo-os que eles irão para o céu, simplesmente porque levantaram a mão e fizeram uma oração, como sinal de aceitação de Jesus como Salvador, e que Ele vai lhes dar o sucesso familiar, social e financeiro, se tiverem um nível de moralidade considerável e forem dizimistas fiéis; o que se constitui propaganda enganosa.

Muitos dizem não ter vergonha do evangelho, mas são uma vergonha para ele. A primeira geração de cristãos pós-modernos já está aí. São crentes que pouco ou nada sabem da Palavra de Deus e demonstram pouco ou nenhum interesse em conhecê-la. Cultivam uma espiritualidade egocêntrica, com nenhuma consciência missionária. Consideram tudo no mundo muito “normal” e não veem nenhuma relevância na cruz de Cristo. Acham que a radicalidade da fé bíblica é uma forma de fanatismo religioso impróprio e não demonstram nenhuma preocupação em lutar pelo que creem.

Você sabia que 80 á 90% das pessoas que “aceitam a Cristo” em trabalhos evangelísticos se “desviam” depois? O motivo de tudo isso tem sido esse evangelho centrado no homem que é pregado nos púlpitos, nas TVs e nas casas, onde o bem-estar e a prosperidade tem se tornado “mais valiosos” que o próprio sangue de Cristo. A graça já não basta mais (apesar dos louvores e acharmos Cristo tão meigo). O que nós realmente queremos é “o segredo” para sermos bem-sucedidos. Desejamos “uma vida com propósitos” para taparmos com peneira o vazio que sentimos. O Vazio de um espírito morto que somente Deus pode ressuscitar. Queremos “o melhor de Deus para nós” nesta vida, no lugar de tomarmos a nossa cruz e de negarmos a nós mesmos. Queremos conhecer “as leis da prosperidade” mais do que o Espírito de Santidade; e, para nos justificarmos, tentamos ser pessoas auto-motivadas e de alta performance, antes de sermos cristãos cuja alegria está em primeiro lugar Nele; e santos bem aceitos pelo mundo a despeito das Palavras de Jesus contrariar esse posicionamento.

A falha do evangelismo atual reside na sua abordagem humanista. Esse evangelho é francamente fascinado com o grande, barulhento, e agressivo mundo com seus grandes nomes, o seu culto a celebridade, a sua riqueza e sua pompa berrante. Para os milhões de pessoas que estão sempre, ano após ano, desejando a glória mundana, mas nunca conseguiram atingi-la, o moderno evangelho oferece rápido e fácil atalho para o desejo de seus corações. Paz de espírito, felicidade, prosperidade, aceitação social, publicidade, sucesso nos negócios, tudo isso na terra e finalmente, o céu. Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros de hoje pregam, ele nunca teria sido crucificado.

Hoje temos o espantoso espetáculo de milhões a ser derramado na tarefa de proporcionar irreligioso entretenimento terreno aos chamados filhos do céu. Entretenimento religioso é, em muitos lugares rápido meio de se esvaziar as sérias coisas de Deus. Muitas igrejas nestes dias tornaram-se pouco mais do que pobres teatros de quinta categoria onde se "produz" e mercadeja falsos “espetáculos” com a plena aprovação dos líderes evangélicos, que podem até mesmo citar um texto sagrado fora de contexto em defesa de suas delinquências. E dificilmente um homem se atreve a levantar a voz contra isso.

A maioria dos crentes não acredita que a Bíblia diz o que está escrito: acreditam que ela diz o que eles querem ouvir. Contornar a Palavra de Deus e chamar os nossos desejos de direção divina, só leva à multiplicação do pecado. Há muitos vagabundos religiosos no mundo que não querem estar amarrados a coisa alguma. Eles transformaram a graça de Deus em libertinagem pessoal e muitas vezes coletiva. Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas, sim, em você mesmo.

Ai de vocês que pregam seu falso evangelho, transformam a casa de Deus em comércio. Vendem seus CDs, vendem seus falsos milagres, vendem suas falsas unções, vendem falsas promessas de prosperidade, enquanto na verdade só vocês têm prosperado. Como escaparão do juízo que há de vir?



"Ao ouvirem isso, muitos dos seus discípulos disseram: "Dura é essa palavra. Quem consegue ouvi-la?" Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido." João 6:60;66-65

3 de maio de 2011

VOCÊ AINDA ESPERA UM PRÍNCIPE?

“Tenho visto servos andando a cavalo, e príncipes andando a pé, como servos.” Ec. 10.7

Tenho visto cansativamente (quase irritantemente) a cobertura do casamento entre o príncipe Willian e a plebéia Kate. Não posso desmerecer a importância do casamento do príncipe para um país que mantém a tradição da monarquia,ainda que discutida, e que o possível próximo rei é o noivo em questão. Não questiono também a cobertura exacerbada da imprensa sob o caso, a falta de matérias pode justificar isso.
O que quero comentar nesse artigo, são duas expressões largamente usadas nesses dias: casamento real e casamento nobre. Realeza e nobreza me pareceram dois institutos utilizados de maneira muito diferente do que se deveria. A reflexão que passo a fazer é a seguinte: na prática, o que seria de fato, um casamento “nobre” e um casamento “real”.
Enquanto as garotas ingênuas assistem televisão sonhando com um príncipe (nem precisa ser encantado), e os garotos admiram a beleza de Kate (viram como a irmã dela também é linda?rs), milhões de casais pelo mundo sonham em ter um casamento “real”, e buscam dar aos seus matrimônios um mínimo de nobreza.
A verdade é que quanto maior a pompa, menor é a verdade nesses casamentos. Faz-se um teatro para entreter a nação (nesse caso, o mundo), e pouco tempo depois os jornais e revistas de fofocas têm matérias de sobra sobre escândalos e separações. Nada de nobre. Nada de real.
Nobre é a cumplicidade, o respeito, o afeto. Nada mais nobre do que fazer o outro feliz, com muito ou pouco dinheiro. A nobreza está no caráter, e não na ascendência política de sangue azul que alguém possa ter. Nobre é poder se orgulhar da pessoa que está do seu lado e ser motivo de orgulho para ela. Nobre é cumprir os votos feitos de devoção mútua, ainda que em situações desfavoráveis. Nobre é o amor.
E realeza? Real deve ser os olhares, as palavras, que, mesmo duras, vem acompanhadas da intenção de melhorar um ao outro. Realeza é dar tratamento de príncipe aos filhos, não lhes dando o “reino” nas mãos, mas fazendo-lhes ter o sentimento de que são especiais e importantes. Casamento real tem discussão, tem incompatibilidades, mas tem, sobretudo, a arte e o desejo do entendimento e da composição. Realeza é não fazer da ira instrumento de agressão; é valorizar a pessoa mais do que o próprio casamento.
Pensando nisso, fica fácil entender que os plebeus costumam ser mais nobres e mais reais do que as estrelas que ocupam nossa TV e as páginas dos nossos jornais. E quer saber de uma coisa? Nobreza e realeza estão dentro de cada um de nós, da postura que você toma diante do que é o “seu reino”!

13 de abril de 2011

DE ONDE NASCE UM MILAGRE?

“Poderá Deus preparar uma mesa no deserto?” Salmos 78.19

Todos nós queremos receber alguma coisa de Deus que, de tão grande, distante ou improvável, a chamamos de MILAGRE. Em algum lugar e em algum tempo da nossa vida recorrerem os ao poder de Deus para nos dar alguma coisa ou para fazer por nós alguma coisa.
Geralmente esperamos que essa intervenção venha de alguém ou de algum lugar farto, de algum poço abundante ou de alguma fonte humanamente confiável. Mas não é assim que Deus costuma produzir seus milagres.
Inicialmente, vale considerar o poder da soberana vontade de Deus. Se ele não quiser, não vai acontecer. E nem adianta aquela conversa de permissão. Se ele disser não, não vai acontecer.
Depois disso, é preciso imaginar a necessidade. Deus não fará nada sem propósito ou utilidade. Ele não é obrigado a atender os meus caprichos ou fazer qualquer coisa simplesmente porque o “servo” dele está pedindo. Deus é prático e focado, sempre que faz alguma coisa, faz com propósito, endereço e utilidade.
Não posso esquecer também da fé do suplicante. Imagino que em certos momentos até há milagres disponíveis, mas não existe fé no que está pedindo. Ou pior do que isso, pedir uma coisa esperando outra. É o exemplo da mãe que ora pedindo que o filho volte pra casa em paz, mas fica esperando o telefonema do hospital ou de alguma outra má noticia; ou ainda daquele que pede um emprego mas já espera que no próximo mês precisará de recorrer a auxílios. Sem fé não se recebe o que se pede. A fé é o combustível, a ponte, a chave, o imã do milagre. Não significa crer muito, mas crer ao menos que apenas do Senhor poderá vir o milagre.
E de onde brota um milagre? Qual o útero adequado para gerar-se um milagre? A resposta é simples: onde houver uma necessidade dele.
Pode ser de uma botija de azeite, de um deserto estéril, de um casal de velhos incrédulos, de um pedido ousado, do alto de uma figueira, do lodo tirado do chão, de uma sepultura fétida, de uma cesta com um pequeno lanche, da pedra no estilingue de um garoto, de um toque ousado em um manto, ou seja, de lugares improváveis, de pessoas pouco cogitáveis e de circunstancias inimagináveis.
Sabe porque? Porque vem da mão de Deus, e essa mão está em todos os lugares, inclusive aí aonde você está agora! Seja no leito de um hospital, num deserto espiritual, numa guerra familiar, numa crise conjugal, numa dúvida persistente,num momento difícil da vida ou no pior momento da sua vida, exatamente onde e como você estiver, DEUS PODE FAZER NASCER UM MILAGRE!