8 de dezembro de 2010

MARANATA! ORA VEM SENHOR JESUS!

MARANATA: ORA VEM SENHOR JESUS!

“Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!”.


1 - A VOLTA DO SENHOR JESUS

Talvez não exista na bíblia assunto que cause, ao mesmo tempo, reações tão variadas nas pessoas como esse que estamos falando. Alguns ficam confusos, outros se alegram, alguns outros sentem medo, muitos ansiedade. Mas todos são chamados a reagir de alguma forma a essa realidade tão alvissareira que é a volta de Jesus.

Não nos prenderemos a analisar e debater questões teólogo-escatológicas a respeito do tema, o que demandaria muito tempo, informação, espaço e coragem (não que este último item tenha nos faltado), mas tentaremos trazer algumas reflexões bastante práticas sobre a nossa mais gloriosa esperança.

A partir do que diz o apóstolo Paulo em I Tessalonicenses 4.16, vamos extrair nossas primeiras linhas de meditação:

“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras”.

A ordem de que nos fala Paulo, revela a fidelidade de Deus em cumprir sua promessa, feita não apenas a igreja, mas todos os homens sentirão o efeito deste acontecimento. Para os crentes, há um sentimento de amor, esperança, trabalho, oração, respeito e vigilância. Para os incrédulos, hoje é motivo de zombaria, mas se transformará em vergonha, surpresa e arrependimento tardio.

Permitam-me voltar ao texto bíblico, para fazer algumas cosiderações:

I – Encontro Pessoal

Um dos fatos mais agradáveis sobre o arrebatamento é que será um encontro particular, pessoal e personalizado de cada crente com o Senhor. Não foi exatamente o que Ele prometeu aos seus seguidores?

“Não vos deixarei órfãos, voltarei a vós”. (João 14.28).

Numa vida de tantas promessas descumpridas, desencontros e decepções é como se ouvíssemos a voz de Deus dizendo: “fique tranqüilo, não vou mandar representante e nem vou te esperar em algum lugar, eu vou pessoalmente me encontrar contigo”. Não é maravilhoso isso?

II – Encontro Vitorioso

Você já deve ter percebido que temos grande facilidade em aliar-nos a pessoas vitoriosas. Campeões atraem multidões, vinculam projetos, motivam grupos e tornam-se símbolo de sua geração. Jesus foi muito que isso. Imagine que qualquer religião do mundo subsistiria sem seu líder, seria simplesmente alterar seus fundamentos. Já no cristianismo, Jesus é a razão de ser de qualquer motivação, e essa motivação dura séculos, gerações, culturas e vence crenças a cada dia. Por que isso? Porque ELE é vitorioso!

Se ele não tivesse ressuscitado nossa crença seria boba, vã. Mas ele está vivo! E nos fará vitoriosos com ele também através da ressurreição. Será uma vitória sobre o medo, a fraqueza, a morte, a tentação, o pecado, o mundo. Uma vitória com sabor de eternidade.

III – Encontro Eterno

Alguém diz que o que é bom, dura pouco, e, de fato, os maiores prazeres da vida são curtos, arbitrários e limitados. Não temos o controle sobre a dor e o sofrimento, de igual modo sobre a felicidade e a alegria. Somos em tudo limitados.

Mas isso não será sempre assim. Deus, com seu caráter eterno nos fará eternos com Ele. Reflita nessas duas passagens:

“ ...aquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou de nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!”.

“Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”

Não precisaria dizer mais nada, mas ousarei te lembrar algumas coisas que me estimulam a fazer o convite “maranata” todos os dias da minha vida. Eu não vou chorar, pra sempre; eu não vou pecar, pra sempre; eu serei povo de Deus, pra sempre; não vou sofrer a morte de ninguém, pra sempre; terei consolo presente e imediato do Senhor, pra sempre; não terei depressões, pra sempre; não serei frustrado, pra sempre! Aleluia, pra sempre! Acho que não preciso mais falar sobre esse texto, por enquanto.

2 – OS SINAIS

Jesus disse que os sinais da sua vinda seriam claros:

“Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerra; vede, não vos assusteis porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”. (Mateus 24.4-6)

Identificaremos alguns comportamentos em vários apontamentos que lançam luz sobre a volta de Jesus:

 Substituição expressa e tácita da pessoa de Cristo;
 Conflitos políticos;
 Catástrofes sociais, naturais e ecológicas;
 Relacionamentos fragilizados e conflituosos;
 Apostasia, esfriamento do amor.

3 – O EVENTO

Não há data e hora definida para a volta de Jesus, mas a absoluta certeza de que ela ocorrerá é que motiva cada crente ao trabalho do reino. Observe o que disse o Senhor:

“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações”. Então, virá o fim. (Mateus 24.14).

Não acredito que a igreja tenha o poder de determinar o tempo do arrebatamento, não nos seria dado uma prerrogativa capaz de afrontar o absoluto poder de Deus sobre as épocas, mas creio que a entrega ao trabalho é que torna a espera por Jesus agradável e menos desgastante. O tempo de Deus em relação ao seu retorno, mais tem a ver com sua misericórdia do que com a disposição do seu povo ao serviço evangelístico, apesar de que, a esperança da vinda gloriosa de Jesus nos move, inevitavelmente, ao trabalho.
“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se”. (2 Pedro 3.9)
O fato de ser um evento sem data, não será surpresa para a igreja que o aguarda tão ansiosamente. Os cristãos da época de Paulo já aguardavam Jesus em seus dias. O fato dele dizer que ninguém sabe do dia e hora, não é para estarmos desapercebidos a ponto de sermos surpreendidos, mas vigilantes e preparados.
A volta de Jesus é um estímulo à comunhão entre os santos, conforme aprendemos com o ensinamento de Paulo:
“Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha”. (I Coríntios 11.26)
Nossa comunhão não se expressa pelo fato de freqüentarmos a mesma igreja ou de participarmos do mesmo departamento, muito menos por seguirmos as mesmas regras e ordenamentos, mas no fato de participarmos de um só corpo. É a vital diferença entre viver apenas em união, a comunhão é o caminho da unidade.
Se temos esperança no retorno do mestre, a comunhão, o amor recíproco, o suporte para com os mais fracos deve ser uma marca indelével em cada “arrebatado”.
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dizer MARANATA é mais do que convidar Jesus a que volte, mas assumir uma vida correspondente com esse convite. É amá-lo, desejar sua presença a cada instante de vida, imitar seus passos e divulgar isso ao máximo de pessoas que pudermos. Jesus vem, e isso nos enche de alegria e esperança. MARANATA!

6 de dezembro de 2010

RECEBENDO O PERDÃO DE DEUS

Neste texto, gostaria de fazer alguns apontamentos a respeito de um assunto que tem sido a causa de muitas tragédias em todo o mundo e destruído, principalmente, a vida espiritual de muitas pessoas. Estamos falando do medo e da culpa.

O grande opressor da humanidade tem tentado de todas as formas prender as pessoas a estes dois sentimentos porque eles levam sempre à frustração, ao desespero, à depressão, além de colocar distancia entre os homens e Deus.

Quando recebemos a Jesus e confessamos nossos pecados a Deus, a Bíblia diz que o Senhor aplica em nós Sua justiça e fidelidade e perdoa os nossos pecados (I Jo 1:9).

É verdade que os nossos erros nos afastam do Senhor e causam aflição e dor, mas Deus é capaz de arrancar de nós o pecado e todas suas raízes (Sl 25.18).

Alguns conselhos poderão ajudar você a se livrar da culpa e receber o verdadeiro perdão de Deus:
• Faça um conserto bem feito. Seja sincero diante do Senhor e conte tudo a Ele, pois só Deus pode perdoar pecado (Dn 9:9);
• Procure ajuda certa. Converse com seu líder espiritual, peça orientação e auxílio em oração; ele é a pessoa designada por Deus para te ajudar. (Tg 5:16);
• Procure viver uma vida de santidade. Santidade não está apenas em fazer ou deixar de fazer alguma coisa, mas acima de tudo, em amar a Deus sobre todas as coisas. (Rm 6:22);
• Rejeite acusações. O diabo tem prazer em trazer o passado a sua memória, resista-o em nome de Jesus. (Tg 4:7-10);
• Esqueça seus erros do passado. Acredite que Deus, ao perdoar seus pecados, não se lembra mais deles. (Hb 10:17; Mq 7:19; Is 43:25);
• Proteja o seu coração com a palavra de Deus. Uma vida de comunhão com o Senhor através da palavra é o segredo para vencer o pecado. (Sl 119:11);
• Viva uma vida de adoração. Adorar a Deus é uma forma se mostrar agradecido pela benção da restauração. Adoração é um estilo de vida!
E que Deus o abençoe em nome do Senhor Jesus!

4 de dezembro de 2010

NÃO ADIANTA FUGIR

"Veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levanta-te, vai a grande cidade de Nínive, e clama contra, porque a sua malícia subiu até mim. Mas Jonas levantou-se a fim de fugir da face do Senhor para Társis, para longe da presença do Senhor" Jonas 1.1-3.

Um olhar rápido e panorâmico sobre o livro de Jonas, pode ofuscar a grandeza da mensagem e das lições deixadas por este profeta. Alguns chegam a dizer que dos dezessete livros proféticos, o de Jonas é o menos profético, devido a sua pequenez e obscuridade entre os relatos vétero-testamentários.
Jonas profetizou durante o reinado de Jeroboão II, o rei mais poderoso de Israel, numa época em que a Assíria, país do qual Nínive era a cidade mais importante, era o maior inimigo do povo de Israel, vindo, inclusive, a consquistá-lo em 722 a.C.
O livro de Jonas começa com sua fuga. Podemos conjeturar algumas possíveis razões para a deserção deste profeta.
Jonas odiava os poderosos e ímpios assírios, que eram munícipes de uma cidade arrogante e perversa. Como todo judeu, o sentimento de pureza exclusiva fazia parte do coração de Jonas que se apresenta relutante, egoísta e rancoroso em relação àqueles que o Senhor Jeová decidiu aplicar misericórdia.
Outra razão pontual para o abandono da missão, certamente foi o preconceito fundado em razões de espiritualidade. Jonas se sentia mais puro e como conhecia o coração misericordioso de Deus, não queria admitir que os ninivitas fossem alcançados por essa misericórdia.

Por estas e outras razões, ele resolve fugir. Fugir da “presença do Senhor”. Medíocre tentativa de Jonas, pois o pensamento de Davi demonstra a impossibilidade do desejo deste profeta:
"Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?" Salmos 139.7

É impossível fugir da presença do Senhor. Você que está lendo esta mensagem, talvez esteja vivendo como Jonas, distante dos planos de Deus, se escondendo da vontade do Senhor ou amedrontado com o que pode acontecer se você se entregar plenamente aos caminhos do Eterno, a verdade que você precisa saber é esta: Todas as vezes que você fugir, Deus te trará de volta ao mesmo lugar de onde você saiu.
Foi assim com Moisés, com Paulo, com Abraão, com Jonas, comigo e certamente será assim com você. Andar fora da vontade de Deus é vaguear erroneamente por caminhos escuros, perder os tempos áureos da vida, se meter em projetos frustrantes, render-se à expectativas e motivações erradas e voltar para o mesmo lugar.
Jonas decide fugir para Társis como se Deus não conhecesse todas as rotas. Os caminhos de Deus permitem que Ele tenha um visão de todos os nossos atalhos:

"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos" Isaías 55.8,9.

A “engenharia de tráfego” de Deus é perfeita! Ele sabe que em alguns de nossos caminhos haverão enchentes, rios para atravessar e dificuldades afins. Por esta razão ele nos convida para andar nos Seus caminhos, dentro dos Seus planos, pode até parecer mais perigoso, mais distante ou mais cansativo, mas creia, é o melhor caminho.

Outra coisa que me impressiona na fuga alucinada de Jonas, é que durante o percurso para Társis, Deus começa a dar ordens a seres e pessoas e todos obedecem, exceto Jonas.

Deus dá ordem ao vento, aos marinheiros, ao peixe, ao mar e todos obedecem. Jonas permanece relutante, complicado, intransigente. Nem o absurdo natural provocado pelo Senhor, enviando um grande peixe para levá-lo à praia, consegue amolecer o coração de pedra de Jonas.
Os milagres que envolveram a fuga do profeta também não fizeram diferença para os sentimentos mesquinhos do mesmo. A salvação dos marinheiros, a conversão em massa na cidade de Nínive, o nascimento do arbusto, o desaparecimento do arbusto, etc. nada fez Jonas mudar de idéia.
Isso está refletido em nossos dias e é chamado pelo escritor Ruben Amorese de “Síndrome de Jonas”. E estamos sendo dominados por ela em nossa vida pessoal, em nosso relacionamento com Deus, em nossas igrejas, enfim.
Sintomas da Síndrome? Fugimos a todo instante. Buscamos intensamente aquilo que nos dá prazer e satisfação, sem nos importar qual seja a vontade de Deus, alimentamos nossos preconceitos religiosos e denominacionais a todo instante, oramos o que não sentimos, assim como Jonas fez nos interior do peixe, e achamos que Deus se engana com o nosso coração podre, hipócrita e leviano.
Além disso, negamos nossa fé Naquele que nos chamou, e dormimos no barco da vida enquanto as pessoas em nossa volta lutam desesperadamente buscando uma forma de não serem tragadas pelo mar violento desta vida.
E o pior de tudo, recusamos a misericórdia de Deus em nós e nos outros. Observe as palavras de Jonas:
"E orou ao Senhor e disse: Ah! Senhor! Não foi isso o que eu disse, quando estando ainda na minha terra? Por isso, me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus piedoso e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e que te arrependes do mal" Jonas 4.2.
Jonas parece repreender ao Senhor por Ele ter agido com benevolência para com os ninivitas.

Francamente, Jonas me parece alguns crentes da minha igreja que acham seus costumes formam fatores sine qua non para salvação, que colocam em xeque a entrada no céu das pessoas que não participam da mesma opinião, que querem impor regras à manifestação da graça de Deus, ignorando o que foi dito pelo apóstolo:
"Pois a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens" Tito 2.11.

Se parece com alguns pastores, que criam regras e regulamentos na intenção de fazer valer suas idéias e ignoram completamente o entendimento sadio e correto das sagradas escrituras, levando o povo à ignorância e a uma escravidão em nome da fé.
Jonas se parece muito comigo, um sujeito complicado, relutante ao ouvir uma determinação divina, que não consegue se entregar à vontade soberana de Deus, unicamente por falta de fé, de se desprender intelectualmente e acreditar que Aquele que comissiona e convida é responsável pelos resultados. Eu me vejo na figura de Jonas como um profeta medroso, um crente inconstante e um apóstolo intransigente.

Apesar de tudo isso, há em Jonas uma solução para tudo isso, veja o que Deus disse a Jonas:

"E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?" Jonas 4.11
A bondade de Deus para aplicar misericórdia, independe da vontade ou do sentimento de outras pessoas. Não importa com quem você se identifique nesta história, se com os ninivitas, ou com os marinheiros desesperados ou com o profeta fujão. Não adianta fugir. A graça de Deus te alcança onde você estiver e a vontade dele se cumpre seja onde for!

Sujeitemo-nos, portanto aos desejos de Deus, expressos na sua palavra, compreendendo que a sua vontade é sempre boa, perfeita e agradável.
Que o grande Rei te abençoe.

26 de novembro de 2010

VISÃO DE PLANEJAMENTO

(desconheço o autor)



Era uma vez um caçador que contratou um feiticeiro para ajudá-lo conseguir alguma coisa que pudesse lhe facilitar o trabalho nas caçadas.
Depois de alguns dias, o feiticeiro lhe entregou uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar.

Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caçada, convidando dois outros amigos caçadores para a África.
Logo no primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre. De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta e,
milagrosamente, o tigre que já estava próximo de um de seus amigos, começou a dançar.
Foi fuzilado a queima roupa. Horas depois, um sobressalto.

A caravana foi atacada por um leopardo que saltava de uma árvore.
Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se, ficando manso e dançou.
Os caçadores não hesitaram e mataram-no com vários tiros. E foi assim, a flauta sendo tocada,
animais ferozes dançando, caçadores matando.
Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente, um leão faminto.
A Flauta soou, mas o leão não dançou. Ao contrário, atacou um dos
amigos do Caçador flautista, devorando-o. Logo depois, devorou o segundo.
O tocador, desesperadamente, fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum.
O leão não dançava. E enquanto tocava e tocava o caçador foi devorado.
Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo assistiam. Um deles "falou" com sabedoria:
- Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem o surdinho.

Moral da Historia

a) Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo: Um dia podem falhar...
b) Tenha sempre planos de contingência.
c) Prepare alternativas para as situações imprevistas.
d) Preveja tudo que pode dar errado e prepare-se.
e) Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir.

"Cuidado com os leões surdos"

24 de novembro de 2010

SHOW DA VIDA - FIM DA TEMPORADA 2010

Queridos amigos,

Estou muito feliz pelo encerramento da temporada 2010 do projeto SHOW DA VIDA.
Aquilo que seria apenas um evento, se transformou num grandioso instrumento de ação social e evangelização.

Durante este ano, vimos muitas pessoas sendo atendidas nas suas necessidades materiais, muitas outras doando suas vidas aos trabalhos do Reino, vimos também a mão milagrosa do Senhor sobre nossas vidas, enormes livramentos, libertações, e o principal, almas se convertendo a Cristo e se batizando para a glória do Senhor.

Encerramos a agenda de eventos em 2010, mas o trabalho continua. Agora é planejar, orar, buscar parceiros e investimentos, treinar os colaboradores e esperar fevereiro chegar, quando reiniciaremos as ações sociais e evangelísticas.

Quero agradecer a cada um dos associados, dos voluntários, dos patrocinadores, dos pastores, dos prestadores de serviços, a todos que fizeram o show da vida acontecer em 2010. Ano que vem seremos ainda melhores e maiores em nome de JESUS!

Aproveito para convidar a todos para a VIRADA SHOW DA VIDA, festa que estamos promovendo no dia 31 de dezembro, será um grande e maravilhoso momento de confraternização, comunhão e diversão. Aguardo a todos!

Abraço!

5 de novembro de 2010

SOBRE A VÍRGULA

Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.



Detalhes Adicionais:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.


* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

28 de outubro de 2010

QUEM DEU CRÉDITO A NOSSA PREGAÇÃO?

É um tempo oportuno para refletirmos na relevância da pregação. Não se trata de avaliar hermenêutica e homileticamente os discursos, muito menos questionar os padrões de preparo dos pregadores, e muito mais distante, filosofar sobre aspectos da filosofia denominacional que gera estilos variados de pregações.
A reflexão que propomos está ligada ao espírito da pregação cristã e à substância bíblica que ela deve respeitar, considerando que todos os cristãos admitem a autoridade normativa única e suprema das escrituras sagradas.
A pregação deve se apresentar como uma resposta de Deus para questões do povo em épocas, lugares e circunstancias diferentes. Devemos considerar ainda a outorga do sacerdócio a todos os santos, para, a partir destas duas observações pensar em alguns pontos relacionados à pregação.
O primeiro ponto é que a pregação não é mais monopólio do púlpito, ou seja, cada servo do Senhor ao receber Dele uma revelação ou compreensão da palavra se torna responsável por encaminhá-la aos seus semelhantes seja pelo discurso oral ou por atitudes e obras que representem a mensagem recebida.
Devemos pensar ainda na autoridade bíblica de todas as ministrações que recebemos. Não podemos aceitar que experiências pessoais ou fatos aparentemente miraculosos ou ainda argumentações altamente ponderáveis consigam suprimir a força inspiradora da palavra de Deus. Se ela não tiver o primeiro lugar, nenhum outro lhe será útil.
Outro pensamento que não deve nos faltar é o de que a pregação é uma manifestação gratuita do amor e do interesse de Deus para com seus filhos. O perigo se avoluma quando a pregação se torna uma profissão. Constrói-se uma cenário para exploração da fé alheia, para manipulação das massas simples e uma outra série de injustiças feitas em nome de Deus. Vozes que expressam seus mais sórdidos interesses com o prelúdio “assim diz o Senhor”.
Esse é um tempo em que as fragilidades humanas estão muito expostas e, por outro lado, as soluções estão enlatadas nas prédicas falaciosas daqueles que vêm em pele de ovelha, mas são de espécies bem diferentes.
Em Jeremias 3.15, Deus promete ao seu povo que os “pregadores” dados por ele, teriam duas características que, na minha modesta avaliação, estão escassas aos pregadores gratuitos da atualidade: ciência e inteligência. Sem conhecimento e sem discernimento não há pregação que tenha efeito resistente.
Mas porque o profeta reclama que ninguém acreditou no que se pregava? Porque a pregação que Jesus trazia era revolucionária, subversiva aos padrões do sistema vigente, denunciante das mazelas das pessoas, a pregação era amorosa, ao invés de manipuladora, era libertadora mas sem ser conivente com o natureza má das pessoas.
Esses são alguns dos ingredientes que, estranhamente, causam repulsa nas pessoas até os dias de hoje.
Mas o objetivo destas palavras não é reclamar ou simplesmente levantar insatisfações pessoais, o que pretendo é motivar aos que amam a genuína pregação e sentem prazer em fazer de suas vidas um canal por onde Deus possa se revelar ao mundo; não do jeito do mundo, mas na forma de Deus.
Escrevo para dizer que ainda que a pregação verdadeira não tenha tanto crédito, vale a pena viver por um propósito e que morrer só vale a pena se for por uma missão.
Que o grande rei te abençoe!

1 de outubro de 2010

PÓS MODERNIDADE, IGREJA E REINO DE DEUS - FINAL

A criatividade é uma ferramenta para o reino de Deus
Para saber se alguém é criativo, precisamos antes ter clareza sobre o que é criatividade. Veja algumas definições, coletadas em livros diversos:

 Capacidade de elaborar teorias científicas, inventar instrumentos e/ou aparelhos, ou produzir obras de arte;
 A capacidade de produzir coisas novas e valiosas;
 A capacidade de desestruturar a realidade e reestruturá-la de outras maneiras;
 O ato de unir duas coisas que nunca haviam estado unidas e tirar daí uma terceira coisa;
 Uma técnica de resolver problemas;
 Uma capacidade inata que é bloqueada por influências culturais e ambientais.

Deus confia tanto na criatividade humana, que mandou o homem administrar a terra, mas não disse como, não deixou um manual ou um livro de sugestões, apenas disse:

Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a todo ser vivente que se arrasta sobre a terra, tenho dado todas as ervas verdes como mantimento. E assim foi. (Gn 1. 28-30)

Especialistas nas mais diversas áreas, especialmente na educação, têm dito que um grande mal do nosso tempo é a preguiça de pensar, a incapacidade de raciocinar. É fácil se acostumar com situações prontas e acabadas, com sentenças curtas do tipo “não pode, já estamos acostumados assim, deu certo até hoje desse jeito, etc”. É bem mais cômodo atribuir o continuismo a um fator cultural e, quase sempre, espiritual.
Com um pouco de criatividade pode fazer muito pelo reino de Deus. Estratégias são geradas na criatividade, projetos acontecem pela criatividade. O ministério de Jesus foi muito criativo, nunca houve nada igual, ninguem ao menos falava como Ele. Nosso tempo valoriza muito as imitações, tenho vistos das mais bizarras, até “revelações” já podem ser copiadas; o reino carece de criatividade.

30 de setembro de 2010

PÓS MODERNIDADE, IGREJA E REINO DE DEUS - PARTE 4

A Música é ferramenta para o reino de Deus

Lembro-me da época em que a música era separada entre “hino” e “música mundana”. Iniciou-se uma abertura, que confundiu-se com mistura e hoje buscamos o caminho do equilíbrio.

Uma definição clássica de música diz: “música é a arte de manifestar os diversos afetos da nossa alma mediante os sons”. Essa definição lembra o que diz o popular “cada alma sente de um jeito”; e assim sendo, cada alma se expressa de maneira diferente.

Há um poder imensurável na música. Tinham, pois muita razão os filósofos gregos ao darem à música um importante papel na educação e formação dos jovens. Aristóteles prevenia que "pelo ritmo e pela melodia nasce uma grande variedade de sentimentos" e que "a música pode ajudar na formação do caráter" e que “se pode distinguir os gêneros musicais por sua repercussão sobre o caráter”. Tal gênero, por exemplo, leva à melancolia, tais outros sugerem o desânimo ou domínio de si mesmo, o entusiasmo ou alguma outra disposição já mencionada. (Citação de Aristóteles - apud W. Matt -Le Rock'n Roll, instrument de Revolution et de subversion culturelle - EdSt. Raphael Sherbrooke, Quebec, 1981 pág. 6)

Platão é ainda mais claro. No diálogo República, ele adverte que a música forma ou deforma os, caracteres de modo tanto mais profundo e perigoso quanto mais inadvertido. A maior parte das pessoas não percebe que a música tem o poder de mudar o coração dos homens, e que assim, pouco a pouco, molda a sua mentalidade. Mudando as mentalidades, a música termina por transformar os costumes, o que determina a mudança das leis e das próprias instituições. Por isto dizia Platão que é possível conquistar ou revolucionar uma cidade pela mudança de sua música.

Para Platão, a educação musical é a mais poderosa, porque permite introduzir na alma da criança, desde a mais tenra infância, o amor à beleza e à virtude. A pessoa bem educada musicalmente mais facilmente perceberia a beleza e a harmonia. E como não há amor sem ódio, ela também odiaria o feio e o mal. E pergunta Platão: "Não saberá (tal pessoa) louvar o que é bom, receber o bem com deleite e, acolhendo-o na alma, nutrir-se dele e fazer-se um homem de bem, ao mesmo tempo em que detesta e repele o feio desde criança, mesmo antes de poder raciocinar? E assim quando chegar a razão, a pessoa educada por essa forma a reconhecerá e acolherá como uma velha amiga". (Platão,República, Livro III)

Bem educados musicalmente, continua Platão, os jovens crescerão numa terra salubre, sem perder um só dos eflúvios de beleza que cheguem aos seus olhos e ouvidos, procedentes de toda parte, como se uma aura vivificadora os trouxesse de regiões mais puras, induzindo nossos cidadãos, desde a infância a imitar a idéia do belo, a amá-la e a sintonizar com ela. (Platão, idem, ibidem.) Por isso, conclui Platão, não se deveria permitir que os artistas exibam "as formas do vício, da intemperança, da vileza ou da indecência, na escultura, na edificação e nas outras artes criadoras... " Não admitiremos que nossos guardiões cresçam rodeados de imagens de depravação moral, alimentando-se, por assim dizer, de uma erva má que houvesse nascido aqui e ali, em pequenas quantidades, mas dia após dia, de modo a introduzirem, sem se aperceber disso, uma enorme fonte de corrupção em suas almas". (Platão, idem, ibidem)

Platão insiste no poder insinuante da música de agir sem ser percebida, a ponto de conseguir destruir ou revolucionar uma sociedade, "pois é aí que a ilegalidade se insinua mais facilmente, sem ser percebida...sob forma de recreação, à primeira vista inofensiva".

"Nem, a princípio, causa dano algum, mas esse espírito de licença depois de encontrar um abrigo, vai-se introduzindo imperceptivelmente nos usos e costumes; e daí passa, já fortalecido, para os contratos entre os cidadãos, e após os contratos, invade as leis e constituições, com maior impudência, até que, ó Sócrates,transforma toda, a vida privada e pública". (Platão, República,Livro III).
Em se tratando de reino de Deus, nossa música tem seguido o padrão pós-moderno e alimentam, quase sempre, uma espiritualidade vazia, sem compromisso sério com a palavra de Deus; outras vezes dizem de desvios doutrinários escandalosos e letras vazias, repetitivas e cansativas. Música é arte, e como tal deve se moldar pelos critérios de originalidade, conteúdo e objetividade.

A bíblia está repleta de exemplos de música para pontear situações espirituais. Eis algumas:
Sucedeu porém que, retornando eles, quando Davi voltava de ferir o filisteu, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando alegremente, com tamboris, e com instrumentos de música. (Ism 18.6)
E os homens trabalhavam fielmente na obra; e os superintendentes sobre eles eram Jaate e Obadias, levitas, dos filhos de Merári, como também Zacarias e Mesulão, dos filhos dos coatitas, para adiantarem a obra; e todos os levitas que eram entendidos em instrumentos de música. (IICr 34.12)
E quando o espírito maligno da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele. (Ism 16.23)
Ora, quando começaram a cantar e a dar louvores, o Senhor pôs emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e do monte Seir, que tinham vindo contra Judá; e foram desbaratados. (IICr 20.21)
Se sabemos desse poder que existe na música, deveríamos, entao empreender os maiores esforços em usá-la para o bem do reino de Deus, para moldar sentimentos dos cristãos, acalentar a alma da comunidade cristã, evangelizar amolecendo corações com boa música, deixando-os prontos para receber a palavra.
Algumas perguntas intrigantes: por que músico “de igreja” nao gosta de ensaiar? Com base em que, alguem chega no altar e diz “nao sei fazer isso direito, mas vou fazer para honra e glória do Senhor”? Será que uma mudança no estilo de música nos cultos deixariam nossas reuniões mais alegres? Deus tem, verdadeiramente, operado em nós por meio de nossas cançoes?. Aguardamos respostas, e o reino de Deus agradece se elas chegarem rápido.

27 de setembro de 2010

PÓS MODERNIDADE, IGREJA E REINO DE DEUS - PARTE 3

O conhecimento é ferramenta para o reino de Deus

Houve entre nós, durante algum tempo, a falsa idéia de que o conhecimento acadêmico e científico prejudicava a ação do Espírito Santo no serviço do reino. Dizia-se que nossos primeiros obreiros eram homens iletrados, mas cheios do poder. A primeira sentença é mentirosa; lendo a obra “História das Assembléias de Deus no Brasil”, percebe-se que aconteceu uma transição de liderança, que substituiu estrangeiros bem formados, teologicamente e culturalmente, por nacionais que tinham uma paixão enorme por almas, mas que não tiveram tempo e condições de se prepararem para a grande tarefa.

Em virtude disso, fomos desestimulados à busca do conhecimento sadio. Em tempos pós-modernos, o conhecimento é imprescindível para qualquer tarefa, as especializações são cada vez mais minuciosas, não se faz nada sem um conhecimento sistemático. Não nos impressiona, portanto, que vários, dos grandes homens de Deus tenham sido homens altamente conhecedores da ciência de sua época. Permitam-se alguns exemplos:

Era ele filho de uma viúva, da tribo de Naftali, e fora seu pai um homem de Tiro, que trabalhava em bronze; ele era cheio de sabedoria, de entendimento e de ciência para fazer toda sorte de obras de bronze. Este veio ter com o rei Salomão, e executou todas as suas obras. (I Rs 7.14)
Vai-te da presença do homem insensato, pois nele não acharás palavras de ciência. (Pv 14.7)
e vos darei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência. (Jr 3.15)
Assim Moisés foi instruído em toda a sabedoria dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras. (At 7.22)
porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente, e conhecimento e entendimento para interpretar sonhos, explicar enigmas e resolver dúvidas, ao qual o rei pôs o nome de Beltessazar. Chame-se, pois, agora Daniel, e ele dará a interpretação. (Dn 5.12)
Se bem que eu poderia até confiar na carne. Se algum outro julga poder confiar na carne, ainda mais eu: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei fui fariseu; quanto ao zelo, persegui a igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível. (Fl. 3.4,5)
se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; (Rm 12.7)
Não discordo que a única coisa imprescindível no trabalho de crescimento do reino, é o poder do Espírito Santo, mas o preparo intelectual abre portas para a ação Dele.

Hoje temos temas sufocantes para a igreja, e que precisam de respostas embasadas na palavra de Deus, mas não são encontrados nas reuniões de oração apenas, tais como dinossauros, células tronco, aborto, eutanásia, tecnociência e muitos outros que dependem de um preparo por parte, especialmente dos líderes, a fim de que a igreja tenha as respostas de tanta urgência para esse mundo. O aumento da ciência é profecia para os últimos dias, mas nem tudo que acontece nos últimos tempos é coisa do diabo.

Outro ângulo pelo qual deve-se olhar a questão do preparo, é o preparo bíblico, antes do preparo teológico. Estamos vivendo tempos em que obreiros professores de EBD, líderes de jovens, e escandalizem-se, alguns pastores, não possuem a menos afinidade com o livro santo. É uma superficialidade assustadora! Alguns poucos textos são usados aleatoriamente para sustentar a condição de “mestre” ou de “homem/mulher de Deus” e quando o questionamento aprofunda, percebe-se quão raso é o poço bíblico dessas pessoas.

Podemos (e devemos) participar de todas as discussões, abordando todos os temas freqüentes no pós-modernismo, mas sem preparo, será apenas uma ridicularização do povo santo. Hoje a igreja está representada na mídia, nos centros universitários, nos debates políticos, nas estatísticas econômicas e o espaço precisa ser bem aproveitado, inclusive, no sentido de incentivar todos os crentes a um preparo melhor e uma formação mais elevada a fim de que novas oportunidades se abram na vida de irmãos. Crescimento pessoal também é reino de Deus.

26 de setembro de 2010

PÓS MODERNIDADE, IGREJA E REINO DE DEUS - PARTE 2

É POSSÍVEL USAR “FERRAMENTAS” DE PÓS-MODERNIDADE NO REINO DE DEUS?

Observando superficialmente os dois conceitos, dá-se a enganosa impressão de que são antagônicos e de difícil associação. Muitas pessoas, ao longo da história das nossas igrejas, tentaram demonstrar que tudo que é moderno, contraria os valores do reino de Deus.

Não pretendemos atrair para o nosso estudo, uma discussão inútil do consuetudinário, tão pouco sugerir uma associação entre o mundo e a igreja, mas unicamente demonstrar que existem algumas ferramentas aceitas por todas as pessoas, em todos os lugares, em todas as épocas, que foram aperfeiçoadas no tempo presente e que, de alguma forma, são desprezadas por nós, exatamente no momento em que deveríamos delas fazer excelente uso.

Em época anterior, quando examinávamos o texto de Isaías 6, falamos da necessidade de um aprofundamento na época de nossa vivência, porque só assim conseguiremos, na função de REINO DE DEUS, conceder respostas a tão angustiantes questionamentos sociais, materiais, filosóficos e, sobremaneira, espirituais.

Talvez estejamos vivendo tempos idênticos ao de Isaías quando da visão citada no texto do capítulo 6, ele vivia num cenário de falsa prosperidade às expensas do governo, o que encorajou uma vida de corrupção e luxo acompanhada pela opressão do pobre e uma religiosidade sensual, imoral e pagã, idem nossa modernidade.

Deus poderia ter colocado o seu povo protegido disso, em um lugar onde o pecado, a corrupção e incômodo não fossem notados, ao contrário, o povo do Senhor quase sempre esteve em zonas de conflito. Olhando por perspectivas espirituais, lembramos da realidade das igrejas da Ásia, elencadas no Apocalipse. Todas viveram tentações, perseguições, afrontas e dificuldades, mas analisemos com cuidado o que Deus diz sobre a igreja de Pérgamo:

Conheço o lugar onde habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. (Apocalipse 2.13)

Cremos com firmeza que, se esta igreja tivesse ignorado essa realidade, teria vivido a triste experiência dos crentes de Corinto:

Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas quando somos julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. (I Coríntios 11.31,32).

Acho importante destacar aqui que nos dois casos, Deus não usou a referência do externo, do mundo, para nivelar a igreja “por baixo”, ao contrário disso, o Senhor queria mostrar para sua igreja que o padrão de referencia está dentro da seleta comunidade dos santos, os quais devem buscar um padrão paradigmático de vida em excelência espiritual.

Nosso personagem vivia em Jerusalém e tinha recebido de Deus um ministério para os reis daquela cidade, especialmente para Acaz e Ezequias. A nação vivia uma realidade pecaminosa, tão o era que o pecado manchou a pele do rei Uzias com lepra, por causa da sua desobediência conforme narra II Crônicas 26. 16-21:

Mas, quando ele se havia tornado poderoso, o seu coração se exaltou de modo que se corrompeu, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus; pois entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso.
Mas o sacerdote Azarias entrou após ele, com oitenta sacerdotes do Senhor, homens valorosos, e se opuseram ao rei Uzias, dizendo-lhe: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que foram consagrados para queimarem incenso. Sai do santuário, pois cometeste uma transgressão; e não será isto para honra tua da parte do Senhor Deus. Então Uzias se indignou; e tinha na mão um incensário para queimar incenso. Indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, nasceu-lhe a lepra na testa, perante os sacerdotes, na casa de Senhor, junto ao altar do incenso.
Então o sumo sacerdote Azarias olhou para ele, como também todos os sacerdotes, e eis que já estava leproso na sua testa. E apressadamente o lançaram fora, e ele mesmo se apressou a sair, porque o Senhor o ferira.
Assim ficou leproso o rei Uzias até o dia da sua morte; e, por ser leproso, morou numa casa separada, pois foi excluído da casa do Senhor. E Jotão, seu filho, tinha o cargo da casa do rei, julgando o povo da terra.

Não é exagero dizer que a condição moral e espiritual do povo começou a contaminar também o coração das pessoas, tornando-as insensíveis aos princípios que Deus havia orientado por meio da lei e dos profetas. Isso fica bem claro na própria estrutura do livro escrito por Isaías, ele começa o livro denunciando o pecado e a gravidade da situação do povo, até que no capítulo 6 um raio-x o atinge e mostra a ele mesmo sua condição que o obriga a confessar:

Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos. (v. 5).

Percebeu como o nosso profeta está assustado? Sua confissão parece nos dizer: “sou indigno do que estou vendo”. Mas a manifestação de Deus a ele mostra um Deus “desenlatado”, pronto a trabalhar com pessoas a fim de torna-las dignas, nada obstante, seus pecados, dúvidas, fraquezas, cansaço ou vergonhas. Pecado perdoado e iniqüidade perdoada! Esse é o grande final das histórias de Deus.

Apesar de ser óbvio, cumpre-nos mostrar que Isaías era um profeta inativo, não fosse assim, Deus não estaria preocupado com a pessoa que seria enviada ao trabalho de recondução do povo à santidade. Após a visão e do encontro fantástico com Deus e com sua glória, o profeta levanta como um novo homem. Você consegue sentir a coragem dele nessa declaração? “Eis-me aqui, envia-me a mim”!

Diante disso podemos identificar três razões básicas para a necessidade de um envolvimento com os súditos do reino de Deus com os tempos de sua modernidade:

 A realidade do mundo e da época em que estamos vivendo,
 A nossa própria realidade,
 A necessidade de alguém para solucionar problemas

O que estamos tentando dizer, é que as ferramentas que a pós modernidade tem usado para destruir, podem ser usadas no reino para edificar. Não se trata de uma questão instrumental, mas operacional. A partir de agora, quero destacar alguns instrumentos eficientes no crescimento no reino do Senhor, que são, por vezes, ignorados ou tratados com certa resistência, mas que oferecem grande utilidade.

23 de setembro de 2010

PÓS MODERNIDADE, IGREJA E REINO DE DEUS

Estou postando a partir de hoje um resumo de uma palestra que proferi neste tema. Apesar de não ser um texto muito grande, vou colocando homeopaticamente para aliviar a leitura.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Uma das grandes dificuldades para iniciar uma discussão sobre determinado tema, é a dificuldade conceitual. Se não existem parâmetros de pensamentos por onde vão passear as reflexões, certamente elas não serão proveitosas. Para que isso não nos ocorra, trataremos inicialmente de trazer dois conceitos (bastante pessoais) de dois temas que estão inseridos no nosso assunto: PÓS-MODERNIDADE e REINO DE DEUS.

Pós-Modernidade
“Pós-modernismo é o nome aplicado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades avançadas desde 1950, quando, por convenção, se encerra o modernismo (1900-1950). Ele nasce com a arquitetura e a computação nos anos 50. Toma corpo com a arte Pop nos anos 60. Cresce ao entrar pela filosofia, durante os anos 70, como crítica da cultura ocidental. E amadurece hoje, alastrando-se na moda, no cinema, na música e no cotidiano programado pela tecnociência (ciência + tecnologia invadindo o cotidiano com desde alimentos processados até microcomputadores), sem que ninguém saiba se é decadência ou renascimento cultural.” (Jair Ferreira dos Santos)

Não é difícil observar que se trata não apenas de um tempo, de uma época, mas de um padrão comportamental, que abarca elementos, que chamaremos aqui de “ferramentas”, para emplacar esse estilo de vida.

É bem certo que em tempos pós-modernos, características de isolamento, rebeldia, afastamentos de valores éticos, depreciação de institutos sociais e culturais, desprezo e desrespeito ao sagrado são facilmente notadas em qualquer grupo, há uma sexualidade deturpada, um padrão efêmero de vida, sobre o que falaremos a posteriori.

Reino de Deus
Há muito o que dizer sobre o reino de Deus, ou "reino dos céus", como Mateus prefere reverente e eufemisticamente chamar. O reino de Deus não tem qualquer mistério: significa que Deus é rei. Seja o ser humano obediente ou não, Deus é rei. O que a pessoa faça influencia a sua posição no reino, mas não modifica o fato do reino de Deus.

O assunto era tão dominante na mensagem de Jesus que Seu primeiro sermão teve-o como tema:
O tempo está cumprido, e é chegado o reino de Deus. Arrependei-vos, e crede no evangelho. (Marcos 1.15)
Suas últimas reflexões falaram do reino:
...aos quais também, depois de haver padecido, se apresentou vivo, com muitas provas infalíveis, aparecendo-lhes por espaço de quarenta dias, e lhes falando das coisas concernentes ao reino de Deus. (Atos 1.3)

O reino de Deus é o governo de Deus no coração da pessoa humana, na sua vontade, no seu intelecto, no seu ser total, e assim: é moral, não nacionalista; é espiritual, não material; é atual, não ideal ou abstrato. É uma realidade presente, ou seja, Deus exerce Sua soberania agora, mas é uma esperança futura (Deus reinará no fim quando subjugará toda oposição a Seu reino.

O governo de Deus na vida é algo de tamanha substância que Jesus o apresenta como um tesouro sem comparações.

O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem, ao descobri-lo, esconde; então, movido de gozo, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. Outrossim, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas; e encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e a comprou. (Mt 13.44-46)

Por isso é dádiva, mas é exigência; é concessão e dom, mas custa o que se tem para nele entrar (Mateus 6.33).

 O Reino de Deus não é o lugar onde a obediência é imposta pela força e violência.
 O Reino de Deus não é apenas uma faceta da história do Reino dos Céus.
 O Reino de Deus não é uma igreja local.
 O Reino de Deus não é simplesmente uma afirmação teológica.
 O Reino de Deus não é a expressão da nossa salvação.
Biblicamente,
 O Reino de Deus é o governo de Deus sobre todo o Universo. Is 9: 6
 O Reino de Deus não está ligado ao mundo material. Rm. 14:17
 O Reino de Deus é a manifestação do poder de Deus. 1 Co 4: 20
 O Reino de Deus é a realidade do amor do Pai. Cl 1: 13
 O Reino de Deus é o projeto de Deus para a santificação do homem. 1 Ts 2: 12; 2 Ts 1: 5

6 de setembro de 2010

TAUTOLOGIA

Você sabe o que é Tautologia?

É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exata
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- fato real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planejar antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito .

17 de agosto de 2010

AH!!!..... SE A GENTE SEGUISSE A JESUS

Desconheço o autor deste texto, o recebi por email há bastante tempo e decidi publicar em razão de sua relevância e importância para nosso propósito de vida. Alimentem-se!


AH! SE A GENTE SEGUISSE A JESUS
Porque o nosso 'Deus' a gente inventa pra se distrair! E a gente já inventou cada coisa feia, que não beira nem a uma caricatura Dele! - basta folhear as narrativas dos evangelhos que flagraram DEUS CONOSCO e o testemunharam 'o Ser igual a Deus... aparecendo em figura humana', Deus em 'plena forma', no ápice da Sua revelação acerca de Si mesmo, mostrando a cara... Deus 'adulto', Deus completo, inteiro, definitivo, Deus todo, Deus de frente, Deus em carne, Deus à imagem e semelhança de Deus! - O Evangelho!
Entretanto, a Religião Cristã tem um 'Deus' a sua imagem e semelhança! Um 'Criador' criado conforme a expressa imagem de seus fabricantes!
Sim, é um 'Deus' tão grande tão grande que é do tamanho das nossas ambições, egoísmos, 'podres poderes' e oportunismos, juízos, preconceitos, desejos e rivalidades. Daí, 'Ele' não ser Ele, sendo somente um mito, uma lenda, um avalista, um fiador, um holograma, uma grife, uma marca-de-marca, um pacote, um kit, um mix, uma fórmula, um método, um amuleto e a evocação de um ente supostamente maior que nós e que nossas ações, mas que não passa de um REFLEXO.
Jesus não usa nossos lábios, são nossos lábios que o usam o tempo todo. Se Jesus falasse por nossa língua, então uma pequena fagulha de Amor incendiaria o Bosque do Mundo! Mas a quem chamamos 'Jesus', podíamos sinceramente chamar VENTRE!
Ele seria mais autêntico se o nomeassem MAMOM! Se nosso 'Deus' fosse sincero, chamar-se-ia Legião, 'porque são muitos'! - Nosso 'Deus' tem dupla personalidade: Às vezes tem uma paciência de Jó, outras vezes fica tão mal humorado que só não destrói o mundo para não dar trabalho! Esse 'Jesus' já ordenou cruzadas, extorquiu viúvas e órfãos, bandeirou conquistas colonizadoras, massacrou judeus, adestrou indígenas e desalmou negros, queimou 'infiéis' e amaldiçoou rivais.
No presente tempo, Ele é só professor de Educação Moral e Cívica, na melhor das hipóteses... No mais, o 'Jesus' desse século é o gênio de uma lâmpada mágica que a gente esfrega, esfrega, esfrega até que ele realize nossas vontades e nos dê 'só saúde e sorte', além - obviamente - de carros e celulares!
'Ah, Jesus! E não te esqueças da África, hein!'
Por isso, em minha geração, eu só tenho uma oração: 'Jesus, salve-nos do Jesus da nossa conveniência!'
Salva-nos do 'Jesus' dos púlpitos-balcão, do 'Jesus-produto' para consumo imediato, do 'Jesus' que autografa as bugigangas dos 'vendilhões do templo', que assina as insanas encíclicas e que respalda toda verborragia cristã, o blá-blá-blá-em-nome-de-Jesus!!!
Salva-nos de um 'Nome' que não tem qualquer paralelo com a Pessoa que O encarnou.
Se a gente seguisse Jesus (qual?) de Nazaré mesmo...
O filho de Maria e Pai da Eternidade;
O Deus Forte, jovem carpinteiro;
O Princípe da Paz, coroado de espinhos;
O Santo Galileu, o Mestre ajoelhado;
O Todo-Poderoso Filho do Homem;
O Servo Senhor dos Senhores,
O Deus Eterno e crucificado;
O 'Deus-Morto' ressuscitado...
Então, a Terra conheceria o gosto do Sal
E como vagalumes, Seus discípulos iluminariam a Noite Espiritual, enquanto vagam pela existência!
Ah! Se a gente seguisse Jesus...

14 de agosto de 2010

PARA PENSAR e praticar

Ore todo o tempo. Caso necessite, utilize as palavras.

Sacrilégio é sentir-se culpado por pecados perdoados.

Deus sempre esquece o que passou. Imite-o.

Sempre arrependo-me das ofensas, porém nunca da generosidade.

Nunca perca a chance de ler uma história para uma criança.

Persiga o perdão, não a inocência.

Seja duplamente gentil com a pessoa que traz seu alimento ou estaciona seu carro.

Ao comprar um presente para sua esposa, seja ele mais caro que extravagante.

Não peça a Deus que faça as suas vontades. Peça-lhe para fazer o que é certo.

Não foram os pregos que detiveram Jesus na cruz, e sim o amor.

Negue-se a si mesmo diante da vontade de Deus.

Reconheça quando uma oração for respondida, porém não desista se acontecer o contrário.

A lisonja é um capricho desonesto.

O coração correto com a fé errada é melhor que a fé correta no coração errado.

Tratamos as pessoas como achamos que Deus nos trata.

Às vezes, a melhor coisa a fazer é tirar o dia de folga.

A fé no futuro gera poder no presente.

Ninguém é inútil para Deus. Ninguém.

Se o conflito for inevitável, o combate será opcional.

Você nunca poderá perdoar alguém mais do que Jesus já perdoou.

Tenha sucesso no que interessa.

Você pode se arrepender caso abra a boca. Porém, raramente isto acontecerá se
mantiver a fechada.

Ver o pecado sem a graça é desesperador. Ver a graça sem pecado é arrogância.Vê-los em série é conversão.

A fé e a coragem da alma colocam os desafios dentro dos sonhos.

Deus não segue o relógio.

10 de agosto de 2010

PERSEVERANÇA: O DESAFIO NOSSO DE CADA DIA

“Mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mateus 24.13).

Quem de nós nunca foi vítima de uma vontade quase incontrolável de desistir? É uma tentação quase irresistível, e todos os humanos já foram submetidos ao teste de continuar quando todas as opções apontam para o fim da linha.

É uma crise no relacionamento que aponta para o distanciamento definitivo, é o desânimo que sugere a desistência do curso, é um desgosto que parece conduzir ao esfriamento da fé, e tantas outras situações que mostram as penumbras da trilha do “game-over”.

Exatamente nessa hora, a desafiadora palavra PERSEVERANÇA precisa convolar-se em uma atitude ousada, para que se consiga ver o final feliz dos projetos da nossa vida. Numa definição pessoal, PERSEVERAR é a decisão de fazer alguma coisa além do que a circunstância mostra ser possível. E é exatamente aí que está a incrível diferença entre os que recebem o nome de “vitoriosos” e os que são adjetivados de “apenas competidores”.

Não desistir nunca será um ato único, é uma tarefa cotidiana. São pensamentos e ações que precisam estar todos os dias na nossa pauta principal. É como se levantássemos a cada manhã e falássemos à nossa própria consciência: hoje eu renovo meus votos de tentar mais um pouco, de não ceder às pressões e de não recuar diante dos desafios que terei. Dizer isso sem saber o que há de acontecer nas próximas 24 horas, mas com a certeza de que a atitude corajosa garantirá vigor e atrairá a ajuda de Deus por meio da fé.

Jesus considerou nossas batalhas, imaginou nossas reações de frustração, teve consciência de que a multiplicação da iniquidade traria um peso maior à labuta em busca do alvo maior, que é a vida eterna, mas não nos omitiu a informação de que isso não serviria de justificativa aos que pensam em desistir.

Não consigo imaginar quais sejam as angústias que o tomam, ou os anseios que o apavoram, muito menos as perguntas que o ameaçam, também não sei dos medos que tentam bloquear sua estrada, mas existe um desafio a ser vencido. PERSEVERE! Muitas lágrimas podem ser evitadas e muitas lamúrias eliminadas se você continuar. Muitos sorrisos serão abortados se você desistir.

Perseverar hoje é abrir possibilidades para muitas conquistas e alegrias em um belo, promissor e longo futuro. Posso lhe fazer um honesto pedido? Por favor, seja qual for o motivo que você tenha, NÃO DESISTA ANTES DO FINAL!

27 de julho de 2010

ESCOLHIDO POR SER AMADO

Ao longo da história da humanidade, Deus buscou sempre um relacionamento de intimidade com o homem visando restaurá-lo à sua condição de comunhão original com o Altíssimo. Entretanto, às vezes me pergunto: que interesse Deus tem em mim?

A história do povo de Deus não segue um roteiro muito lógico. Abraão, um homem pagão, é escolhido para dar início a uma descendência numerosa “como as estrelas do céu” e se casa com uma mulher estéril e espera quase noventa anos para ter um filho que se casa com outra estéril e o filho desta, espera quatorze anos para se encontrar com a amada, também estéril. Não parece um meio muito eficaz de se construir uma grande nação.

Depois disso, muitos outros fatos estranhos como o desvio pelo Egito, o caminho turbulento no deserto, as guerras... e esse povo é chamado de “o povo escolhido”.

Eles não eram os mais poderosos da época e nem tinham a moral mais elevada que seus contemporâneos; não possuíam as maiores riquezas e não eram os mais fiéis. E por que foram escolhidos? Foram escolhidos porque foram amados!
E por amar, como toda pessoa que ama, Deus aguardava desse povo uma resposta de amor. Como em todo relacionamento íntimo, tudo o que Ele fez foi por amor.

Os mandamentos emanavam desse pressuposto, tanto que, o maior mandamento de todos é: “Amar o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda alma e de toda tua força”; Ele também queria ser amado.

Os caminhos estranhos que Ele traçou foram uma expressão de amor, as leis que Ele determinou são antes de tudo uma carta de amor e esta deve ser tida como tal. Sua entrega em pessoa por este mundo foi o selo da sua grande prova de amor. Não há dúvidas de que Ele nos amou.

Ao entender isso encontro resposta para a pergunta supra expressa. Eu não sou o mais bonito, nem o mais inteligente, não sou o mais fiel nem tampouco o de moral mais elevada, não o sirvo com grandes posses e em mim não há verdade ou qualquer outra característica que me faça estar em nível mais elevado que qualquer outro ser humano; mas existe uma coisa que é o grande diferencial: eu fui escolhido para ser alvo do grande amor de Deus. E esse amor está acima de qualquer condição humana. Deus me ama porque Ele ama me amar. Isso é tremendo!

E como resposta a este amor, deve se cumprir em mim a palavra que diz “Nós o amamos, porque ele nos amou...”.

Não importa quem você é, importa que você foi ESCOLHIDO POR SER AMADO!

Que o grande Rei te abençoe.

20 de julho de 2010

A CONFIANÇA EM TEMPOS DE CRISE

Estou publicando esse esboço de sermão para os interessados em pregação ou mesmo para reflexão. Essa mensagem (adaptada), foi pregada no último culto de 2009 na nossa igreja.


Texto: Habacuque 3.17-19
Introdução: O profeta, cujo nome significa ‘abraço’ se assemelha muito a mim. As vezes desconfiado, desconfortado, indagando como ele “até quando?”, preocupado com a não-intervenção do Senhor nos fatos da história e principalmente nos fatos da história da nossa vida.
Habacuque nos faz compreender que a vida não é tão simples como formulamos nos nossos esquemas, mas nos ensina também que Deus sempre age e sempre agirá. Ninguém barra Deus, ninguém frustra o seu querer, ninguém o impede.
Habacuque é diferente de todos os profetas. A palavra do Senhor não veio a ele, ele foi até o Senhor buscar respostas de maneira ousada.
A QUESTÕES E LIÇÕES DE HABACUQUE
1. A apatia de Deus
a. Enquanto Jó vê o silencio pessoal, o profeta vê a apatia coletiva
b. Por causa daquele silencio, a sensação era de que a justiça se afrouxava, o ímpio cercava o justo
c. Quando falamos com Deus do seu silencio, ele nos fala da sua soberania sobre nós e sobre os povos. Enquanto está calado, Deus está engendrando algo. (o conceito de silencio dos rabinos com base em Gn. 1.3
2. O modo e o tempo de Deus
a. Deus não tem simplesmente o tempo diferente do nosso, ele tem instrumentos diferentes, pune quem quer usando quem ele quer, ele está no comando!
3. A expressão de fé
a. A conversão da dúvida em fé está ligada em lembrar dos feitos de Deus na história
b. Lembrar do poder de Deus “que vem de Temã”
c. Fé não é suicídio intelectual. Acima das nossas limitações paira a graça de Deus
4. Apontamentos específicos do cântico do capitulo 3
a. A figueira não floresça: trabalho em vão
b. Não haja fruto na videira: frustração
c. O produto da oliveira minta: carência, necessidade
d. Os campos não produzam mantimento: sequidão espiritual
e. As ovelhas sejam roubadas e não haja gado: injustiças
TODAVIA, EU ME ALEGRO NO SENHOR!
ELE ME FAZ ANDAR NOS LUGARES ALTOS!

19 de julho de 2010

AGENDA SHOW DA VIDA

Amados,
Temos tido o privilégio de contar com a companhia do Senhor nosso Deus neste projeto, e ELE tem levantado parceiros e colaboradores para nos ajudar nesta obra, de maneira que o SHOW DA VIDA está crescendo a cada dia para a glória de Jesus!
Nossa agenda para as próximas edições abaixo, programe-se:

23 de julho - Engenheiro Dolabela
24 de julho - Engenheiro Navarro
06 de agosto - Lontra
07 de agosto - São João da Ponte
27 de agosto - Camarinhas
28 de agosto - Capitão Enéias
03 de setembro - Ibiracatu
04 de setembro - Varzelândia
24 de setembro - Guaraciama
25 de setembro - Bocaiúva
22 de outubro - Santana da Serra
23 de outubro - Caçarema
12 de novembro - Japonvar
13 de novembro - Mirabela
Novembro - Montes Claros (data a confirmar)

15 de julho de 2010

TIRANDO FORÇA DA FRAQUEZA

“Sinto-me muito fraco e totalmente esmagado; meu coração geme de angústia” (Salmo 38.8).

É tão ruim quando olhamos para dentro de nós e percebemos o tamanho da nossa fraqueza! São momentos em que nos falta força para orar e ler a Bíblia e até falta ânimo para tomar decisões, faltam energias para vencer as tentações e, enfim, são momentos esmagadores.

É neste momento que o Senhor nos faz entender que a sua força é capaz de suprir todas as nossas fraquezas (2 Coríntioa 12.10), nos fazendo triunfar em Cristo acima de todas as nossas debilidades.

Quando olhamos para nós mesmos, não vamos encontrar nenhuma válvula de escape, nos veremos perdidos e condenados ao eterno fracasso. É isso que o diabo quer. Quer me ver destruído e abatido, esmagado e triturado. A sua obra é matar, roubar e destruir (João 10.10), mas a palavra de Deus afirma que o Filho do Homem veio desfazer as obras do diabo! Deus tem propósitos de vida abundante para todos os que são seus (1 João 3.8).

Todos nós temos uma fraqueza e lutamos contra ela insistentemente. É a melhor atitude que se deve tomar. Lutar sempre, desistir nunca. Paulo afirma em 2 Coríntios 1.7 que, da mesma maneira que participamos das tribulações, também Deus nos faz participar da consolação. Não podemos esquecer que o mesmo Deus que permite a fraqueza, providencia juntamente o escape. Ele é Deus de livramento!

Devemos viver lembrando de que se estivermos sozinhos, certamente perderemos nossa alegria, nosso entusiasmo e seremos consumidos pela nossa angústia. Mas quando entregamos confiantemente nossa vida inteira ao Senhor Jesus, veremos que as fraquezas têm diminuta importância se comparadas com a força e a grandeza de Deus que se revela em nós pelo seu poder e amor (Romanos 8.18).

Há um segredo que garante força e segurança para enfrentar a fraqueza. Abra a sua Bíblia e leia o que Davi diz, perceba o quebrantamento do coração dele, visualize a dependência que ele tinha de Deus e peça ao Espírito Santo para te ajudar a viver dessa maneira (e intensamente): “Quanto a mim, sou pobre e necessitado, mas o Senhor preocupa-se comigo” (Salmo 40.17).

Nunca permita que sua fraqueza seja maior que você, repreenda em nome de Jesus toda acusação e viva uma vida de constantes vitórias na presença de Deus. Lembre-se de que Deus te chamou para ser vitorioso e a palavra dele para você é esta: Você consegue! Revista-se de Deus e, assim como Ele venceu, seja vitorioso também. Você é um campeão de Deus! (João 16.33; Joel 3.10).

Que o Grande Rei te abençoe!

8 de julho de 2010

ESTAMOS CONFUSOS

Fico observando algumas coisas no atual cenário religioso e percebo como modificamos violentamente muitos de nossos conceitos ao longo do caminho. Gerou-se uma grande confusão. Alguns pontos dessa confusão apresento em forma de tópicos:

* - Confundimos informalidade com irreverencia;
* - Confundimos santificação com tradição
* - Confundimos o poder da palavra com capacidade de persuasão;
* - Confundimos ministério com profissão;
* - Confundimos chamado com simpatia;
* - Confundimos aprovação divina com habilidades pessoais;
* - Confundimos bons frutos com popularidade;
* - Confundimos flexibilidade com volubilidade;
* - Confundimos manifestações de Deus com teatro;
* - Confundimos presença de Deus com barulho.

Acho que estamos em crise de autenticidade. Estamos confusos.

30 de junho de 2010

PRÓXIMOS SHOWS DA VIA


Estamos nos doando de corpo e alma pela evangelização. Em breve vou postar aqui as datas de todos os eventos até o final do ano. Participe, seja digno de Jesus!

O próximo Show da Vida será nos dias 23 e 24 de julho. Envolva-se!

23 de junho de 2010

SHOW DA VIDA

O projeto SHOW DA VIDA é uma iniciativa que nasceu com o objetivo de criar uma cruzada evangelística itinerante pela região norte de Minas Gerais. Um grupo de aproximadamente 15 jovens participou da reunião onde foi lançada a idéia.

Posteriormente, o SHOW DA VIDA tomou um rumo um pouco diferente e passou a levar atendimentos médico e odontológico, atividades para idosos e crianças, serviços gratuitos de estética e beleza, além da evangelização que é o foco principal do evento.

Hoje a equipe SHOW DA VIDA conta com quase 150 jovens que doam tempo, dinheiro, mão de obra e muito amor para pessoas que precisam de receber atenção social e espiritual em todo o Estado.

Nosso sonho é que o projeto cresça a ponto de alcançar todo o país. Já temos planos para aquisição de um caminhão-palco, uma van e um ônibus, ferramentas imprescindíveis nesse nosso trabalho

Ainda este ano, realizaremos cerca de 10 mobilizações na nossa região e precisamos de ajuda, parceria, oração e investimentos.

Se você quer conhecer mais sobre o projeto SHOW DA VIDA, entre em contato conosco e seja um parceiro desta obra que se consolidado como o maior evento evangelístico itinerante de Minas Gerais.

Nossos contatos:
(38) 3223 9641 / 9963 8131
leocadio.junior@yahoo.com.br

21 de junho de 2010

O QUE É A IGREJA?

ESSE É O ESBOÇO DE UMA ADAPTAÇÃO QUE FIZ E MINISTREI NUM SEMINÁRIO DE OBREIROS. ACHEI VÁLIDO COMPARTILHAR COM VOCÊS.


Mateus 21.12-17
Introdução:
Jesus no ambiente do templo, que era uma potestade. Era o centro do poder político e do poder religioso. Toda vida gravitava em redor do templo. E é nesse ambiente que Jesus entra.
I – Os três eventos naquele momento
a) A liturgia estava alinhada assessoriamente às necessidades e interesses do poder. Os vendedores criaram seus pacotes litúrgicos, não se levava mais de casa, da produção pessoal, do esforço próprio.
b) Algo mais acontece: Ele recebe coxos e cegos e ele os cura. Isso deixa sacerdotes mais desconfortáveis.
c) E ainda um terceiro evento: A manifestação das crianças. Aqui se expressa a verdade de que onde há crianças não há teologia nem heresia, há verdade e espontaneidade. Elas viram os milagres e cantaram uma verdadeira expressão de louvor. Sacerdotes indignados. Criança não tem a burrice da nossa inteligência.
II – As duas perguntas
a) Eles perguntam a Jesus: não estás ouvindo?
b) Jesus pergunta: não leram?
c) Saber ouvir e saber ler. Fazer leituras corretas.
III – Confusão de conceitos:
O que é a igreja?
a) Lugar santo, lugar dos santos, ou lugar de separação? O sentimento deve ser integralidade, de graça.
b) Lugar religioso? Simplesmente um lugar onde o círculo litúrgico completa nossa necessidade cultural e mística. Lugar onde as pessoas buscam um diplomata, um embaixador espiritual. Cria-se uma burocracia na via do encontro com Deus.
c) Lugar mágico? Onde palavras de ordem, materiais, rituais garantem contato com Deus.
IV – Erro que não podem ser repetidos
a) A igreja não pode alienar o coração. O pertencimento não garante virtude e não apaga as sombras de cada pessoa.
b) A igreja não existe como áurea protetora dos males do mundo. Ir a igreja não garante “cobertura espiritual”.
c) A igreja não é um lugar de “saques”, a graça não existe apenas para dar, mas para fazer ser.
V – O que eu que penso que Jesus pensa sobre a igreja
a) O templo não faz sentido sem as pessoas.
b) A igreja não santifica as pessoas, as pessoas é que santificam o templo.
c) O templo é validado na pureza do coração, por isso ele chama as crianças.
d) A igreja precisa carregar uma expectativa, para que o ajuntamento não se torne uma alienação religiosa comunitária.
e) A casa de Deus é casa de oração. A oração de Ana, a oração da viúva, a experimentação da intimidade.
f) A casa de Deus é casa de cura (trouxeram cegos e coxos). A igreja tem que produzir VISAO e MOBILIDADE. Não somos oftalmologistas nem vendedores de cadeiras de rodas. Médico não cura a si mesmo, a intercessão é compartilhar fraquezas na manifestação do poder de Deus.
g) A casa de Deus é um lugar de adoração. O que passa na minha mente enquanto estou no culto? A melhor forma de adoração é a minha dedicação, a minha santidade, com um coração que se faz de criança. Temos que aprender a “mamar” em Deus. Como criança, tudo que eu faço se torna louvor.
h) Jesus não quer que eu simplesmente vá a igreja, ele quer que eu seja igreja. Não apenas um lugar, mas uma igreja que aconteça no caminho.
CONCLUSAO:
Oremos para que não sejamos enganados pela religião falsa, que não estejamos reunidos sem a presença de Deus.
O que faz a igreja ser igreja é a presença de Deus!
Oremos para que sejamos livres da falsa santidade, da falsa piedade.
Oremos para ficarmos assustados, loucos, quando estivermos transformando a casa de Deus em covil de nossas intenções.
Oremos para estarmos dispostos a adorar sobre tudo e sobre todos, assim como Abraão: “só desceremos depois de havermos adorado”.

16 de junho de 2010

UM HOMEM CHEIO DE COMPAIXÃO

"Anunciaram-lhe que passava Jesus, o Nazareno. Então, ele clamou: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!" Lc. 18.39.

Compaixão. Durante alguns dias a palavra ficou gravada na minha mente, não consegui pensar em outra coisa. Era impressionante a força com que esta palavra foi cunhada nos meus sentimentos me levando a visualizar nela a atitude de Jesus em relação às pessoas e suas necessidades, a forma como Ele reagia às abordagens e suas soluções sempre amáveis e impregnadas de piedade.

Na verdade, piedade é o que se traduz de oikteirõ, a palavra grega correspondente de compaixão. É ter piedade, um sentimento de aflição pelas adversidades dos outros. É exatamente o que o Nazareno sentia. Ele não se movia do lugar quando sentia isso.

Lembram-se da mulher do fluxo de sangue? Mesmo estando a caminho de uma emergência, a filha de Jairo estava quase morta quando o Mestre pára para compadecer-se da pobre mulher. Assim foi com a viúva de Naim que recebeu seu filho de volta no instante em que o levava a sepultura.

É sempre assim, sem uma programação rigorosa, nunca premeditada e sempre com a intenção de consolar ou melhorar a situação das pessoas. Muito maior que emoções de piedade e simpatia, era a ação do próprio Deus no momento que alguém precisava mudar de vida.

Note que o cenário muda, os personagens se diferem, as palavras não são as mesmas, mas Jesus parece seguir um roteiro de ação quando sente compaixão por alguém:

1. Ele sempre pára

É quase uma regra: Ao sentir que sua personalidade compassiva está sendo afrontada por alguma situação de sofrimento ou tragédia Ele não consegue se mover. A impressão que tenho é que as forças que movem seu espírito furtam a mobilidade de suas pernas e não tem outra alternativa. Ele pára.

Parar é o mesmo que se importar, notar que algo de anormal está acontecendo e sentir incapaz de passar por aquele momento sem fazer alguma coisa.

Ao cego de Jericó, ele proporcionou essa parada com tom de encontro:

"Então parou Jesus e mandou que lho trouxessem." Lc. 18.40.

O objetivo maior do Galileu ao parar, é exatamente proporcionar o encontro. Enquanto estamos distantes, nada poderemos receber e nem oferecer. E o melhor de tudo: os encontros com Ele são sempre marcantes.

Quando do encontro com Zaqueu ele peticionou:
"Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa." Lc. 19.5

O Mestre amado queria com aquele encontro, conhecer Zaqueu de perto, estar na privacidade e na intimidade dele, conhecer seus desejos e opinar nas suas escolhas, alimentar-se com ele, conhece-lo por dentro. É para isso que o Senhor pára. Imagino que Ele esteja bem ao seu lado agora.

Pensemos na parábola do bom samaritano em que um desconhecido à beira do caminho, sem identidade definida, e num lugar que oferecia risco aos viajantes pela presença dos ladrões e assaltantes. Os prudentes passavam e não tomavam nenhuma atitude, mas o compassivo parou:

"Certo samaritano, que seguia seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele." Lc. 10.33.

O homem não conseguiu sair do lugar sem fazer alguma coisa. É assim que o Senhor se comporta quando te encontra ferido, magoado, sem forças, lesado pelos assaltos e situações da vida: Ele pára, ele se importa, não simplesmente vê e prossegue seu caminho lamentando a queda de um amigo ou de um filho. Ele se detém.

2. Ele sempre ouve

Ao ver e parar, a ação é continuada, a preocupação Dele não se acaba e Ele ouve. Ouve com carinho e atenção.

O mais importante na nossa caminhada, é perceber o momento em que Jesus pára. Vivemos agitados com tanta coisa, nos estressamos, deprimimo-nos, vivemos tão alheios às realidades espirituais que raramente percebemos a presença do Senhor ao nosso lado. Que triste! Foi o que aconteceu com seus discípulos após a ressurreição:

"Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer." Lc. 24. 15,16

Quantas vezes temos o privilégio de ter o Mestre caminhando ao nosso lado, pronto a ouvir nossos reclames, nossas necessidades e não reconhecemos que é Ele realmente nosso ouvinte naquele momento.

Pior que isso, é quando estamos desfrutando da atenção de Jesus e ao invés de falar com Ele, murmuramos com nossos amigos, usamos de um léxico ofensivo para com nossos irmãos, evitamos orar e acabamos por perder grandes oportunidades de diálogos marcantes com o Salvador!

Mas tenha a certeza de que nos momentos da vida em que a solidão bater e o coração se fender como a terra em que se abrem sulcos para o plantio, você pode contar com a atenção de um Deus que se compadece, não foi o que Isaías profetizou?

"Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu todavia, não me esquecerei de ti." Is. 49.15

Nos momentos em que buscamos alternativas desesperadas, sozinhos e desmotivados, Ele aparece e nos ouve. Conte tudo a Ele, abra o coração e não esconda nada, absolutamente nada. A próxima atitude Dele, depende do que você vai faze-lo ouvir.

Existem momentos em nossas vidas, em que tudo o que precisamos é de alguém que simplesmente pare e nos ouça. Temos inquietações e angústias que só se resolvem quando conversamos com alguém.

Jesus sabia muito bem disso e entendia que os problemas físicos das pessoas lhes causavam perturbações de espírito e peso na alma. Por isso ele as ouvia.

Estou me lembrando de um cântico que cantamos na nossa igreja que ilustra muito bem o que falo. Se você souber, cante em voz alta para seu coração ouvir:

Conta pra Jesus
Onde é a tua dor,
Ele é o remédio
Confia no Senhor.
Não te desanimes
Tome a tua cruz,
O que tu precisas
Conta pra Jesus.

Pode falar com a certeza de que Ele sempre ouve! Aleluia!

3. Ele sempre fala

Quando Jesus se compadece, ele fala. Foi assim com os discípulos a caminho de Emaús:

"Então lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa...?" Lc. 24.16

Sempre que Ele falava compassivamente, não era com o objetivo de confrontar, revelar fraquezas, desmotivar ou simplesmente mostrar superioridade. Ele falava para resgatar pedidos no mais profundo da alma e fazer subir à boca desejos enclausurados nas inatingíveis dimensões da mente.

Você já deve ter percebido nos exemplos bíblicos que estamos usando, a preocupação de Jesus em tratar com os sentimentos das pessoas, falando-lhes aquilo que atinge a alma. A palavra é assim:

"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração." Hb. 4.12

Você já viu algum antidepressivo mais eficiente? Algum psicólogo com técnica semelhante? Conselheiro com palavras tão fortes? Aqueles que tiveram a honra de ouvi-lo pessoalmente, testificaram pasmados:

"Responderam os guardas: Jamais alguém falou como este homem." Jo. 8.46

A fala Dele é marcante, impactante, salvadora. Tira a reação de quem ouve. Isso é maravilho, porque quando o ouvimos e ficamos impossibilitados de agir, Ele age por nós. Glórias a Deus!

Depois de despedir de Jesus, os discípulos do caminho de Emaús fizeram o seguinte comentário:

"E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, enquanto ele, pelo caminho, nos falava?" Lc. 24.32

Prepare-se para ouvir Deus falar com você. Depois que seu coração arder, você nunca mais será o mesmo.

4. Ele sempre age

"Assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não torna, mas rega a terra, e a faz produzir e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei." Is. 55.10,11

Se após parar e ouvir, Ele fala, suas palavras devem produzir algum efeito prático para quem está ouvindo.

Esta foi minha grande dificuldade durante um período da minha carreira cristã. Eu não conseguia compreender como as palavras de Jesus, transmitidas pela bíblia sagrada poderiam atingir a minha vida e alcançar as minhas necessidades.

A verdade maior é que eu me sentia distante da realidade das palavras de Jesus. Não conseguia aceitar que palavras ditas a tanto tempo e em uma realidade tão distinta da minha, poderiam fazer sentido para minha vida. Eu não havia ouvido a voz do nazareno.

Até que um dia percebi que ver e ter Deus agindo na minha vida, ia muito além que simplesmente ouvi-lo ou entender o que está escrito nas páginas da bíblia. É necessário desenvolver uma situação de entendimento entre quem ouve e quem fala.

Entendamos: Como agirá o Senhor, se eu não estiver de acordo com o que Ele diz? Estarei simplesmente bloqueando as possibilidades de ação do Eterno. Deus nunca imporá sua vontade sobre mim, nunca me obrigará fazer alguma coisa por ele.

Quando as palavras de Cristo penetram o coração, elas per si produzem resultados que agradam ao Senhor, Ele é a própria palavra em ação.

Leiam comigo João 1.14:

"E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória como do unigênito do Pai."

Duas expressões demonstram o poder da ação de Deus por meio de sua palavra:

a) "O verbo se fez carne". A raiz grega da palavra é o logos que denota a “expressão do pensamento”. Se você ler os versículos anteriores ao 14, perceberá que o “verbo”, é, maravilhosamente, a concretização da vontade de Deus em se tornar Emanuel: Deus entre os homens.

b) "Vimos a sua glória". É a humanização da Shekinah que realizava os milagres do antigo testamento, que dava autoridade aos profetas, que ungia reis, que capacitava sacerdotes. A glória de Deus é a sua própria ação no meio da humanidade.

Isso revela que Jesus sempre agirá quando estiver presente. A sua presença já é uma atitude de Deus em favor dos homens.

Sempre ao perceber que Jesus está por perto, num momento que você estiver precisando de um favor Dele, não deixe a oportunidade passar. Fale com Ele o que você sente e deseja, mas fale com sinceridade e sem reservas. Ouça o que a sua palavra diz e siga com amor no coração e prepare-se para ser “vítima” da ação poderosa e magnífica do Senhor na sua vida.

Que o grande Rei te abençoe.

14 de junho de 2010

CORRENDO O RISCO

ESSE TEXTO É UM POUCO ANTIGO, JÁ FOI PUBLICADO EM UM SITE E ALGUNS BOLETINS, MAS RESOLVI COMPARTILHAR COM VOCÊS AQUI NO BLOG, TENTAREI EQUILIBRAR ENTRE O INÉDITO E ALGUMAS COISAS DO ARQUIVO. DESEJO QUE LEIAM COM INTELIGENCIA E COMENTEM COM PERTINENCIA.


CORRENDO O RISCO

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Rm 12:2).

Controlar o cérebro talvez seja a tarefa mais difícil imposta ao ser humano. Controlar desejos, tomar decisões, agir piamente, tudo isso depende de um controle muito grande da mente.

No mundo das tentações espirituais, fica ainda mais complicado. Todo pecado parte da mente e por meio dela é concebido, por essa razão alguns pensam e muitos dizem ser impossível viver uma vida santa perante o Senhor.

Pensando nisso, três situações me vêem a mente:

A primeira, é que todo pensamento contém um desejo. Vida santa começa com o desejo de ser santo. Quantas vezes nós pensamos em não errar e agimos propiciando brechas ao erro? Desejar viver puramente é um grande passo para se ter uma vida pura, agindo conforme o que está proposto no coração.

Em segundo lugar, a santidade não está apenas na vitória pessoal, mas antes de tudo, na obediência à verdade (Jo 17:17). Todas as vezes que centrarmos a questão da santidade no triunfo pessoal e não na obediência ao Senhor e à sua palavra, certamente cairemos, mas, todas as vezes que procedermos em obediência, Deus nos fará vitoriosos; por isso eu devo viver em obediência para ter uma vida vitoriosa.

A última situação é que a tentação deve me levar ao crescimento espiritual e não ao vexame. Ninguém nunca escapará de ser tentado e muitos certamente cairão, mas isso não significa que seremos derrotados antes do fim da luta. Toda a tentação tem, juntamente, um escape preparado. Deus é socorro bem presente. Aleluia!

Reflita sobre sua santidade pessoal e veja, não o que falta, mas o que Deus pode acrescentar em sua vida. A sua vitória também é a vitória do Senhor! A partir de então passe a desejar uma vida pura, viva em obediência à palavra de Deus, veja na tentação uma possibilidade de crescimento, e, antes de tudo, ame a Deus acima de todas as coisas.

Deus nos abençoe.

12 de junho de 2010

TODO MUNDO NASCEU PRA CASAR?

Como tenho pouco tempo pra escrever hoje, vou falar superficial e rapidamente o que penso sobre isso.
Nem todo mundo nasceu pra casar. Casar é um ministério, e como tal, nem todos são chamados pra ele.
Aquelas frases de empolgantes "ninguem nasceu pra viver sozinho" ou "todo mundo tem sua cara-metade" não me emocionam mais.
Conheço pessoas maravilhosas, lindas, inteligentes e que estão velhas sem conseguir alguém pra completar a metade da cara.
O bíblia nao diz que alguns "nasceram" eunucos? Acredtito que posso estender essa interpretação ao fato de que algumas pessoas não vieram ao mundo com missão de se casarem. Ademais, Paulo, o grande doutrinador, disse que essa coisa de casar é questão de escolha e quem não tem o domínio suficiente para se manter solteiro, que se case sabendo que terá tribulação na carne (porque na carne?rsrs).
No meu modestíssimo entendimento, as pessoas estão resumindo a vida à questões muito peequenas, aquelas que são populares em um tempo e, noutro tempo já não são mais. Existiu época em que era "chique" nao querer casar, hoje tá todo mundo brigando pra conseguir um marido ou uma marida; tempo que tinha homem e mulher sobrando e hoje o mercado matrimonial com essa concorrência toda.
Três coisas precisam ser entendidas por todos: a primeira é que a felicidade e a alegria da vida não pode depender de "ter alguém", mas de se conseguir realizar os própósitos de existência, e esses propósitos quase nunca tem a ver com os butecos que vendem "vida sentimental abençoada" pelo mundo afora. A segunda é que nem sempre as pessoas querem alguem para a completude mútua, mas uma forma legítima de praticar sexo, ou fugir da pressão social (em círculos evangélicos não se pode dar a mão que já estão perguntando quando é o casório) ou pra ostentar alguma vitória e ter conseguido alguem pra "chamar de meu". A terceira e mais séria, é que Deus não depende de que eu tenha outra pessoa dormindo comigo para me fazer feliz. Se eu valorizar o que eu tenho, acima do que eu desejo ter, certamente viverei uma vida de menos frustrações e ainda mais, quanto mais eu me interessar em Deus e em seus projetos eternos de existências, mais sábio ficarei na conquista das minhas vontades nessa curta vida terrena.
Felicidade a todos!

11 de junho de 2010

SAUDADES DE PEDRO!

Em princípio não gostei dele, ele me parecia metido, arrogante, orgulhoso, falava muito, chamava a atenção para si, discordava sempre e de quase tudo. Era um caso quase que perdido.
Teve a sorte de ser encontrado por Jesus e, acreditem, Jesus gostou dele. Chamou para ser um de seus obreiros e tornaram-se amigos. Amigos chegados.
Não é isso que Jesus sempre faz? Não seleciona seus amigos com critérios objetivos e sempre com um coração do tamanho do mundo. Abraça a todos, almoça com todos, conversa com prostitutas, libera um tal de Barrabás... bandido.
Penso que a conquista acontecia no primeiro encontro. Ele tinha um olhar irresistível, falava com uma ternura impactante e uma autoridade tão grande que não precisava de um discurso muito longo, ele apenas dizia: segue-me, e era seguido.
Isso ficou marcado no coração de Pedro e ele nunca esqueceu as lições de amor ensinadas por aquele que veio a ser seu mestre.
Como eu disse no início, ele não era uma boa figura, e em pouco tempo demonstrou quem realmente era. Deixou o amigo sozinho, negou, traiu, fugiu, acovardou.
Então, tenho ainda mais razões pra não gostar de Pedro, até o momento em que o descubro escondido entre as pilastras do pátio envergonhado, com os olhos vermelhos e um choro compulsivo. Dá pra notar a angústia dele quando perguntaram-lhe: "o que há contigo?". Ao que responde, soluçando: - Ele me avisou. E agora? Como posso viver inimigo de meu mestre?
Naquele momento tive minha alma derretida porque vi um homem que sabia se arrepender, ouvi um coração cheio de amor, arrependido, gritando como que pedindo pro seu grande amor voltar. E ele voltou.
Estavam voltando da pescaria, Pedro e alguns amigos, quando encontram com Jesus. Escutem o coração acelerando, observem que olhar assustado, toquem em suas mãos e vejam como estão geladas! É a emoção do reencontro!

O estrondante silêncio da potente voz suave se ouve: "Pedro, tu me amas?"
Chegou a hora do coração falar. Pedro poderia ter pensado que de nada mais adiantaria amá-lo, que qualquer resposta seria como nada.
Mas outra vez ele questiona: "Tu me amas?"
Lágrimas, vergonha, arrependimento e esperança se misturam nessa hora.
Então pela terceira vez Jesus indaga: "Tu me amas de verdade?"
De cabeça baixa e olhos meio abertos e voz embargada, ele sussura: "Olhe-me com os olhos do teu coração, por favor! E veja que apesar das manchas que eu pintei no meu passado, EU TE AMO!"
Foi o suficiente para fazer estender sobre o passado vergonhoso as tendas da graça e do amor infindo, que ultrapassam as raias da compreensão humana, atingindo qualquer coração que se abra em sinceridade na busca de perdão.

Sabe que agora sinto saudades de Pedro? Queria que me contasse sua sensação quando recebeu o perdão imerecido, gostaria que descrevesse os traços do rosto do nazareno enquanto curava seu coração rasgado, pediria que me contasse detalhes do diálogo que não foram descritos no evangelho.
E faria um apelo dizendo: Pedro, me ensina a levantar de cada queda e a não ter vergonha de pedir perdão quando precisar, por favor!

10 de junho de 2010

COPA DO MUNDO

Hoje tem início as atividades oficiais da copa do mundo. Já comprei até uma bandeirinha pra colocar no meu carro e tenho usado um tênis verde-branco-amarelo que ganhei em Lisboa.

É um tempo bom pro país, todo mundo esquece de tudo e tudo vira festa. Mas estou pensando em algumas dificuldades relacionadas à essa copa em especial.

A primeira delas é achar palavras que façam rima com HEXA. Perplexa? Convexa? Vai ser realmente difícil criar aqueles corinhos idiotas que são repetidos exaustivamente por toda a nação. Mas eles são bem empolgantes, isso são!

Outra dificuldade será chegar a um lugar chamado FINAL. Até eu que não entendo nada de futebol (pra vocês terem uma idéia, sou torcedor do America Mineiro), sinto que a seleção dessa copa não tá inspirando muito não.

Para os crentes, uma questão especial. Já reparou que crente associa tudo que vem da África ao capeta? Se vem da Europa, da América do Norte, é chique, é "abençoado", mas se vem da África... queima! tá amarrado! quebra essa maldição! Esquecemos que tem gente lá com alma, com manifestações culturais específicas e riquíssimas e que expressam uma alegria invejável mesmo em meio a tanta calamidade e sofrimento.

Ainda em relação ao contexto evangélico, vai ser complicado suportar as ilustrações dos pregadores que se aproveitam dessa data para enfeitar suas mensagens com aquelas do tipo "enquanto eles estão lá gritando para homens, você está aqui adorando" ou "esses jogadores tem dinheiro, mas não tem paz". Isso inclui o Kaká também?

Voltando a questões mais sérias, a copa acontece num momento em que os quadros políticos estão sendo desenhados, a América do Sul trocando alguns governos, Lula pegando mal na questão Irã, a ONU sendo ridícula de outro lado, mas ninguém se preocupa com isso, afinal, é COPA!!! Depois Zé Dirceu e a cambada toda volta pra Brasília e a gente vai jogar a culpa no "sistema" outra vez.

Pretendo escrever mais sobre a Copa do Mundo aqui nesse blog. Espero sugestão e comentários de todos vocês.

9 de junho de 2010

SAUDAÇÕES!

Obrigado por visitar meu blog!

Espero que em alguma coisa ele lhe seja útil.

Deixe seu comentário sobre o que ler aqui e vamos caminhar juntos pensando sobre alguns temas da vida de maneira prática e honestamente verdadeira.

Carinhosamente,

Pr. Paulo Júnior