24 de setembro de 2011

NORMALIDADE

Você já parou para pensar em quantas vezes e em quais situações você já mudou de idéia? Mudam sentimentos, crenças, posturas, posições e entendimentos. Tudo muda.
O que deveria ser uma coisa boa, aliás, a flexibilidade é virtude ensinada em todos os estudos que versam sobre comportamento, passa a ser um problema quando começamos a permitir o condicionamento sistemático de nossa mente aos padrões estabelecidos pelos macro-influenciadores de opiniões.
Tenho dito que nem tudo que anda linearmente para frente, é progresso ou evolução. Na maioria das vezes o tempo acaba exatamente trazendo retrocessos perigosos para o que pensamos e para as fontes que guiam nossos comportamentos e decisões.
Nosso senso de “normalidade” vai sendo atacado por condições ditas culturais e sociais nos levando a um conformismo perigoso. Passamos a reputar mal por bem, certo por errado, ilícito por conveniente e por aí vai.
Isso é refletido em todos os setores da nossa vida. Não há como separar uma parte de nós de outra parte de nós. Estamos “linkados” de tal maneira, que, o contrário disso nos faria pessoas não-humanas, sem constituição definida. E é neste sentido que reflito o quanto se tornou também “normal” ser um cristão.
O padrão atual da prática do evangelho ensina exatamente a não-prática do evangelho. É normal não fazer nada. É normal não influenciar. É normal se omitir. É normal não se importar. É tudo tão normal que fica difícil saber onde está realmente a diferença entre quem serve a Deus e quem não serve.
Quero que você reflita em duas coisas comigo. A primeira delas é sobre o quanto a sua conduta de cristão mudou nos últimos tempos. O que você fazia e hoje não faz mais? O que mudou na sua forma de crer? Você pode se considerar hoje uma pessoa melhor do que quando abraçou a fé em Deus e em Cristo?
A segunda reflexão é: o meu modo de viver influencia? O que eu faço, falo ou penso melhora a vida de alguém? Ou seja, se a minha existência não é uma construção evolutiva de mudanças influenciadoras, estou gastando minha vida inutilmente. Cristo não deve ser um escape ou uma sombra onde eu possa apenas me esconder, deve ser um combustível que faça praticar mudanças na minha própria vida e na vida de outras pessoas.
Por fim, devo tentar uma vida anormal, influenciadora, impactante. Se o normal não tá funcionando, o jeito é ser como JESUS: diferente de tudo e de todos!

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